Corinthians lidera torcida entre ricos, e Flu é o maior entre escolarizados
Divulgada nesta quarta-feira, a nova pesquisa encomendada pelo diário Lance! e realizada pelo instituto Ibope sobre as torcidas de massa do futebol brasileiro indica curiosidades nas análises por grupos específicos de entrevistados. Tido como time do povo, o Corinthians lidera o levantamento entre os torcedores mais ricos do Brasil. Por sua vez, o Fluminense é o mais representativo entre os mais escolarizados do país.
Segundo a relação divulgada pelo Lance!, o Corinthians segue na segunda posição entre as maiores torcidas do país, com 13,6% dos entrevistados (27,3 milhões) – o Flamengo lidera com 16,2% e apresenta tendência de queda nos últimos dois levantamentos do Ibope. No entanto, os corintianos estão na frente entre os mais ricos, com 17,6%. Neste grupo específico, os flamenguista aparecem em segundo lugar, com 10,9%.
Na relação dos mais ricos, os fãs do Atlético-MG aparecem em terceiro lugar, seguidos de são-paulinos, palmeirenses e gremistas, nesta ordem.
Na lista geral do Ibope a torcida do Fluminense é apenas a 11ª colocada, com 1,8% dos entrevistados. No entanto, os tricolores cariocas são maioria na faixa dos mais escolarizados, com 22,3%. Nesta relação, o Palmeiras aparece a seguir, com 17,9%, seguido de Atlético-PR, Sport e Grêmio.
Já na faixa dos torcedores com até um salário mínimo, o Flamengo também lidera, com 20,8%, seguido de Corinthians (10%) e São Paulo (5,6%).
Flamengo e Corinthians também fazem a dobradinha no recorte entre os mais velhos (10,3% e 9,5%, respectivamente) e os mais jovens (22,3% e 16,9%).
No quadro geral, o clube de maior ascensão na pesquisa divulgada nesta quinta-feira foi o Atlético-MG, que teve um aumento de 0,9% e saltou da nona para a sexta colocação, com 3,5% dos torcedores (7 milhões). Com isso, o Cruzeiro caiu para o sétimo lugar com 3,1% e 6,2 milhões de aficionados (queda de 0,4%).
O Ibope ouviu 7.005 entrevistados em todos os estados mais o Distrito Federal. A pesquisa incluiu torcedores entre 10 e 16 anos de idade e possui uma margem de erro de um ponto percentual.
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