Ex-Flu, namorado de Vivi Araújo diz: ela é ciumenta e pressiona para casar

O volante Radamés vive situação difícil com seu time, o Vila Nova-GO, que ocupa a lanterna da Série B e luta para não cair para a terceira divisão. Mas o ditado ‘azar no jogo, sorte no amor’ tem servido bem para ele. O jogador namora há sete anos a atriz e modelo Viviane Araújo.

Viviane está no ar como a manicure Naná na novela global Império e é rainha de bateria da escola de samba de Salgueiro. Mesmo com a fama da amada que abusa das roupas curtas na novela e no Carnaval, Radamés afirma que não se importa com o assédio e raramente sente ciúmes.

Ele afirma ainda que ela é mais ciumenta que ele. “Eu a conheci e ela já trabalhava com isso, eu sei que ela é um símbolo sexual e isso não me incomoda. Lógico que tem um ‘ciumezinhos’ aqui e lá, mas nada doentio. Ela tem muito mais de mim. Ela demonstra mais. Se saio para jantar com os amigos ou para fazer outras coisa, sempre tenho que dar notícia, falar com quem estou, onde estou indo. Essas coisas de mulher”, contou.

Os dois moram em cidades diferentes, já que ele mora em Goiânia e a namorada no Rio de Janeiro. Eles tentam se encontrar sempre nas folgas, mas Radamés admite que a distância acaba sendo um problema em algumas situações.

“Às vezes é bom, às vezes não é. É bom porque dá aquela saudade, a gente está sempre querendo se ver, mas é ruim porque muitas vezes saio sozinho e ficam essas cobranças perguntando ‘quem está indo’, tem que dar satisfação”.

Depois de sete anos de relacionamentos, os dois falam constantemente sobre casamento e filhos. Ele pretende se tornar pai em breve, mas admite que Viviane é quem tem feito pressão para subir no altar.

“Mulher sonha em casar na igreja, essas coisas tradicionais. Ela sonha em entrar no altar com vestido de noiva. Vira e mexe ela dá uma sondada, uma comentada. Eu que falo que a gente está bem do jeito que está, para não mexer em time que está ganhando”, brinca.

Hoje, Radamés diz que a relação é tranquila e considera um casal normal como qualquer outro que vive fora dos holofotes da fama. Mas nem sempre foi assim. Para ele, no início, namorar uma pessoa famosa prejudicou sua carreira.

Ele conta que sofreu muitas críticas por acompanhar sua mulher em eventos sociais. “No inicio pode ter atrapalhado, eu era muito novo. Muitas pessoas achavam que eu queria aparecer com isso, que eu não estava preocupado em jogar bola. As pessoas comentam se você vai à praia, se tira foto, se vai para a balada, elas acham que você está saindo demais e não está com a cabeça no futebol. Mas são coisas que todo casal faz, é que no nosso caso todo mundo fica sabendo. Ela tem compromissos profissionais na quadra da escola de samba. Por que eu não iria com ela?  Acho que existe um pouco de preconceito e isso me prejudicou. Mas hoje em dia o pessoal sabe que é um casamento sério, são sete anos e pouco. Sabem que não é uma coisa passageira”.

Com a vida pessoal tranquila, Radamés está focado no trabalho. Ele luta para salvar o Vila Nova do rebaixamento e manter o time na Série B. Após uma sequência de três vitórias seguidas, sobre Oeste, Vasco e ABC, o Vila Nova perdeu em casa para a Portuguesa, por 2 a 1, na noite de terça-feira, e segue na última posição da Série B. 

“Até as últimas semanas não estava legal. Éramos lanterna com pequena expectativa de sair da zona de rebaixamento. Mas agora as coisas estão mudando, a confiança aumentou. Virando o turno começa um novo campeonato, as coisas mudam. Uns vão cair, outros vão melhorar. Está sendo um progresso bom, crescente, vamos sair o mais rápido possível dessa situação.”

Para ele, o clima no clube está um pouco melhor e as brincadeiras são mais frequentes. Nas comemorações, Radamés tem a mesma mania do ex-são-paulino Aloísio Boi Bandido de dar ‘voadoras’ nos colegas. Mas ele diz que ele foi o pioneiro na brincadeira.

“Eu já tinha feito isso em 2012 quando jogava no Boa Esporte. Agora ‘do nada’ eu quis extravasar  e deu certo.  Já estão falando que quando eu fizer gol todo mundo vai dar voadora em mim. Estou ferrado. Todo mundo vai me pegar”, diz, aos risos.

Aos 28 anos, Radamés espera jogar por mais um bom tempo até os 35 anos. Ele diz que não faz planos a longo prazo e que pretende cumprir seu contrato com o Vila Nova até o fim para livrar o time dessa situação complicada.

Já mais experiente, ele relembra o início da carreira em que surgiu como uma promessa no Fluminense, mas não conseguiu ter o sucesso esperado ao subir para o profissional em 2005. Para ele, o problema foi a falta de sequência provocada por uma lesão e pela troca de técnicos.

“Tive um começo muito bom. Subi sendo Campeão Carioca e vice da Copa do Brasil. Mas acho que faltou uma continuidade maior, eu tive uma lesão que me atrapalhou bastante. Tive uma fratura no pé, fiquei quatro meses sem jogar. Voltei, fraturei de novo e fiquei mais quatro meses sem jogar. Nesse período, o time trocou muito de técnico. Em 2007, as coisas já não estavam legais, brigamos para não ser rebaixados. Faltou jogar mais”.

Apesar disso, Radamés está satisfeito com a carreira. Ele diz que  financeiramente está tranquilo depois de jogar no exterior no Al Jazira, dos Emirados Árabes. “Dá uma tranquilidade boa ficar lá um tempinho, se você segurar, consegue juntar um dinheirinho para dar uma aliviada boa para o resto da carreira, dá para adquirir bens”.