Kaká diz não haver amargura com torcida e pede mudança no futebol nacional
Em 2003, parte da torcida do São Paulo comemorou a transferência de Kaká para o Milan. Criticado e vítima de vaias naquela época, o meia voltou ao clube em 2014 e encontrou um clima bem diferente. Com seu nome gritado nas arquibancadas, o camisa oito celebrou o bom momento, falou sobre o futuro e cobrou mudanças no futebol brasileiro.
Em entrevista publicada nesta segunda-feira (1º) pelo jornal O Estado de S. Paulo, Kaká comentou sobre a volta por cima ao São Paulo. “Minha volta foi sensacional e demonstra que não há nenhuma amargura nem da torcida nem minha, não houve rejeição de nenhuma parte”, disse.
Com passagem por Milan, Real Madrid e seleção brasileira, Kaká causou grande impacto em seu retorno ao Brasil. Algo que poderia causar problemas entre os jogadores do São Paulo, seja pela divisão dos holofotes com os principais nomes da equipe, ou por inibir os mais jovens por seu currículo. O meia descartou qualquer dificuldade com seus colegas.
“Aos poucos isso vai passando e eles me veem como um jogador do elenco. Para os mais novos eu tento passar esse profissionalismo, de chegar cedo, fazer meus treinos, cumprir os horários e fazer o que preciso e mostrando verdade”, disse.
Kaká ainda falou sobre seus planos para o futuro. “Vim para o São Paulo para fazer parte desse grupo e ao mesmo tempo ajudar que esse conjunto seja um grupo muito forte. Quando for para os Estados Unidos, quero ser embaixador da Liga e ajudar o Orlando [City]”, afirmou.
Por fim, o meia cobrou mudanças no futebol brasileiro. Embora reconheça que precisa se informar melhor sobre o panorama no país, Kaká acha que a adoção de algumas medidas ajudaria a melhorar a organização e a preparação dos profissionais ligados à área.
“Acredito que a principal mudança seja em relação ao calendário, que é muito pesado. Se o clube não tem um plantel grande, é muito difícil que o time se mantenha. Os clubes precisam se profissionalizar, a parte técnica também, poderiam ser oferecidos cursos que os treinadores precisassem fazer para trabalhar e se reciclar”, completou.
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