Robinho já enfrentou bons e maus momentos na seleção. Como será agora?
Buscando recuperar o futebol que encantou o mundo em 2002 e chegou a lhe dar o rótulo de novo Pelé, Robinho receberá também uma nova chance na seleção brasileira. Com o corte de Hulk, o atacante voltou a ser chamado por Dunga e mostrou que ainda está na lista de confiança do comandante. Ele desembarca nos Estados Unidos nesta segunda (01) para os amistosos contra Colômbia e Equador.
Agora, além de estar em casa na Vila Belmiro, onde foi revelado e tem dado mostras de que poderá recuperar seu bom futebol, o jogador também pode contar com um treinador que já deixou claro que gosta de seu estilo, especialmente por não ser um atacante que joga apenas como referência. Não à toa, sempre recebeu elogios públicos do ex-volante. Em 2010, na sua melhor fase na seleção, ele também atuava pelo time da Baixada.
No total, ele já defendeu o país em 95 ocasiões e balançou as redes 29 vezes. Sua estreia foi em 13 de julho de 2003, quando já estava consagrado como o "rei das pedaladas". Na ocasião, a seleção olímpica representou a principal na derrota por 1 a 0 para o México.
Em 2004, foi chamado para a seleção principal com Carlos Alberto Parreira e aparecia constantemente entre os escolhidos pelo treinador, mas sem muito espaço de titular, especialmente pela concorrência que tinha Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Kaká e Adriano, o chamado quadrado mágico. No título da Copa das Confederações, quando entrou, correspondeu. No Mundial, participou pouco e se livrou de ser um dos mais lembrados do fracasso que terminou com a eliminação diante da França.
No período seguinte, no entanto, o atleta viveria seu melhor momento. O santista terminou a primeira Era Dunga como o mais convocado e como um dos que mais destaque teve durante esse período. E, na época, ele estava defendendo a camisa do Santos, também por empréstimo. Foram quase 30 convocações no período, título da Copa América e da Copa das Confederações e a titularidade na Copa do Mundo de 2010, que terminou nas quartas.
Nesta competição, Robinho foi, também, o mediador da briga pública que instaurou-se com Neymar e Paulo Henrique Ganso fora da lista. Ao mesmo tempo em que defendia a categoria dos colegas de clube, dizia entender a decisão do comandante que não lhe tirava de nenhuma das listas.
Com a chegada de Mano Menezes, continuou na lista de convocados até uma derrota por 3 a 2 para a Alemanha, quando chegou até a marcar um gol. A má fase no Milan, no entanto, o afastou das chamadas.
Ele foi voltar a ser convocado quase dois anos depois, já por Luiz Felipe Scolari. Ele esteve na lista que enfrentou e bateu Honduras por 5 a 0. A partida foi disputada também em Miami, no mesmo palco do jogo que receberá o amistoso contra a Colômbia nesta sexta-feira. Com boa atuação, ele até participou de jogadas de gol.
No jogo seguinte, no Canadá, fez um gol na vitória em cima do Chile e carimbou a vaga para a Copa do Mundo. Mas só no álbum de figurinhas. Na chamada final de Felipão, ficou fora da lista.
Agora, menos de dois meses depois após o fim da Copa, o jogador volta a defender a seleção com 30 anos. Ele tenta mostrar que ainda poderá estar em boa forma física e ainda mais experiente daqui a quatro anos, no Mundial que será disputado na Rússia em 2018.
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