Detalhes separam Palmeiras e Dorival. Oferta é similar ao salário de Kleina
As negociações entre Palmeiras e Dorival Júnior na manhã desta terça-feira foram produtivas: segundo pessoas próximas do técnico, falta apenas a resolução de alguns detalhes para que ele assuma o comando do alviverde.
Os pontos serão discutidos diretamente com o presidente Paulo Nobre, ainda nesta tarde. A oferta salarial do Palmeiras é bem similar aos salários de Gilson Kleina, e depois Gareca: R$ 200 mil mensais, com aumentos de acordo com algumas metas estabelecidas em contrato.
Mesmo que seja contratado, Dorival talvez viaje a Belo Horizonte, mas não deve comandar a equipe na partida diante do Atlético-MG, pela Copa do Brasil – o jogo ficará a cargo do interino Alberto Valentim, que comandou os treinamentos desta terça.
Aos 52 anos, Dorival está fora do mercado desde 2013, quando deixou o Fluminense. Nos últimos meses o treinador aproveitou para se reciclar e chegou a visitar o Chelsea. Em período de reflexão, afirmou em entrevista ao UOL Esporte em fevereiro passado que "esse é o pior momento técnico do futebol brasileiro de todos os tempos".
Dorival treinou o Vasco no ano passado, antes de se transferir para o rival das laranjeiras. Os dois clubes terminaram a competição entre os quatro últimos colocados: o Vasco foi rebaixado, enquanto o Fluminense conseguiu sobreviver graças ao Caso Lusa no STJD.
Sobrinho de Dudu, um dos ícones de uma fase vencedora do Palmeiras, Dorival foi jogador do clube entre 1989 e 1992. Jogador defensivo de meio-campo, amargou um período complicado, com jejum de títulos. Em um dos episódios mais marcantes desta época, o volante quebrou a perna em uma disputa de bola com o são-paulino Raí.
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