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Palmeiras acerta com o técnico Dorival Júnior para substituir Gareca

Do UOL, em São Paulo*

03/09/2014 11h07

Nota atualizada às 11h13

O Palmeiras definiu Dorival Júnior como novo técnico do clube para a sequência da temporada. Substituto de Ricardo Gareca, demitido na segunda-feira, Dorival chega ao time em um momento complicado. No ano do centenário, a equipe alviverde está muito perto da zona de rebaixamento e ocupa apenas a 16ª colocação, com 17 pontos conquistados.

Em seu site oficial, o Palmeiras informa que o contrato será assinado na tarde desta quarta-feira, com validade até junho de 2015. A duração do vínculo, aliás, foi motivo que atrasou o acerto. O clube queria acordo até o fim do ano; o estafe de Dorival recusou. Os dois lados chegaram a um entendimento no sentido de acertar até junho do próximo ano.

“Dorival é sobrinho do ex-volante Dudu, ídolo palestrino nos anos 60 e 70, e, como jogador e à época conhecido apenas como Júnior, vestiu as cores alviverdes entre os anos de 1989 e 1992 – com 158 jogos, 73 vitórias, 53 empates, 32 derrotas e cinco gols”, apresentou a página eletrônica do Palmeiras, lembrando do parentesco do técnico com o ex-jogador Dudu.

A reportagem apurou que Dorival ganhará cerca de R$ 200 mil, mesma quantia que era recebida por Gilson Kleina, mas inferior ao pago ao argentino Ricardo Gareca.

Aos 52 anos, Dorival estava fora do mercado desde 2013, quando deixou o Fluminense. Nos últimos meses o treinador aproveitou para se reciclar e chegou a visitar o Chelsea.

Em período de reflexão, afirmou em entrevista ao UOL Esporte em fevereiro passado que "esse é o pior momento técnico do futebol brasileiro de todos os tempos".

Dorival treinou o Vasco no ano passado, antes de se transferir para o rival das laranjeiras. Os dois clubes terminaram a competição entre os quatro últimos colocados: o Vasco foi rebaixado, enquanto o Fluminense conseguiu sobreviver graças ao Caso Lusa no STJD.

Sobrinho de Dudu, um dos ícones de uma fase vencedora do Palmeiras, Dorival foi jogador do clube entre 1989 e 1992. Jogador defensivo de meio-campo, amargou um período complicado, com jejum de títulos. Em um dos episódios mais marcantes desta época, o volante quebrou a perna em uma disputa de bola com o são-paulino Raí.