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Marin e Rinaldi tratavam Maicon como passado, mas Dunga abre porta

Danilo Lavieri

Do UOL, em Nova Jérsei (EUA)

10/09/2014 06h34

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, já trata Maicon como um “assunto do passado”, mas Dunga ainda considera a possibilidade de convocar o atleta que foi cortado da seleção brasileira por se atrasar na reapresentação.

Na entrevista coletiva após a vitória da seleção por 1 a 0 em cima do Equador, o comandante afirmou que não gostaria de ter tomado a decisão de mandar o lateral direito embora, mas que fez isso para que o grupo entenda a sua filosofia.

“Não gostaria de falar sobre isso, mas vou falar. Dói para mim tirar a oportunidade de um jogador. Mas, às vezes, essas coisas acontecem na vida. Nessa situação, não quero estar certo, quero ganhar. Isso aconteceu, estou no comando e tenho que tomar decisões. O torcedor pode ter certeza que tomaremos as decisões que forem melhores. Porém, não podemos colocar nada como definitivo, não sou eu que vou julgar, todos temos uma segunda oportunidade.  Eu respeito muito o Maicon e as portas não estão fechadas para nenhum jogador", afirmou o comandante.

A afirmação abre uma porta até então fechada pelos dirigentes da CBF. Primeiro, o coordenador da seleção, Gilmar Rinaldi, tinha afirmado que o corte de Maicon havia sido definitivo e que ele não fazia mais parte dos planos da equipe.

Na terça, na saída do estádio em Nova Jérsei, Marin nem quis comentar o assunto e limitou-se a dizer que Maicon fazia parte do passado. O próprio empresário do atleta já tratava como difícil o seu retorno à seleção.

O time não mostrou ter ficado tão sentido com o corte do jogador, mas se irritou com a maneira que a polêmica foi conduzida, dando margem para que nomes de outros atletas estivessem envolvidos em outras polêmicas.