Palmeirenses envolvidos em briga são soltos; corintianos seguem presos
A Justiça determinou a soltura de quatro torcedores do Palmeiras envolvidos em briga com corintianos em frente à estação da CPTM em Franco da Rocha, em 17 de agosto. A pancadaria resultou na morte do palmeirense Gilberto Torres Pereira, que veio a falecer dias depois.
Os quatro torcedores do Palmeiras respondem em liberdade as acusações de rixa qualificada e lesão corporal. Três corintianos seguem presos preventivamente, entre os quais o vereador Raimundo César Faustino (PT), conhecido como Capá. Os três torcedores do Corinthians são acusados de homicídio qualificado (cuja condenação é prisão de 12 a 25 anos).
O vereador é acusado de ter golpeado Gilberto Pereira com pedaço de madeira. Pereira morreu em decorrência de traumatismo craniano.
À polícia, Capá negou autoria. Ele está detido desde 26 de agosto sob a acusação de homicídio doloso (com intenção de matar), que estabelece reclusão de seis a 20 anos.
A briga começou após encontro entre torcedores da Gaviões da Fiel, que voltavam de um evento, e palmeirenses, que se dirigiam ao Pacaembu para o clássico contra o São Paulo.
Embora preso, Capá mantém cargo na Câmara de Vereadores de Francisco Morato. A perda da função só aconteceria em caso de condenação (sua prisão é preventiva), somada a uma votação dos políticos locais para definir sobre a manutenção ou não do cargo. Capá é candidato a deputado estadual.
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