Aidar se reúne e consegue apoio da oposição. Mas sem Marco Aurélio e Kalil
O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, se reuniu na noite desta quinta-feira com membros do grupo Clube da Fé, principal partido político da oposição. No encontro, os oposicionistas que enfrentaram o sucessor de Juvenal Juvêncio nas eleições do clube, há cinco meses, firmaram apoio ao atual presidente. Já há, no entanto, uma divisão na oposição são-paulina: o ex-superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha e o candidato derrotado e ex-diretor jurídico Kalil Rocha Abdalla não foram ao encontro e não estão na aliança.
Em contato com a reportagem, Kalil Rocha Abdalla afirma que não há hipótese neste momento de se aliar a Carlos Miguel Aidar. O oposicionista se sente atingido pela troca de farpas no processo eleitoral do clube e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, instituição da qual é provedor – Aidar, antes amigo de Abdalla, tem direito a voto na irmandade e apoiou José Luiz Setúbal, o que feriu a relação entre os dois. Kalil Rocha Abdalla diz que “só desculpas não adiantam”: “Não vejo razão para dar apoio ao Carlos Miguel. Ele só quer o que o outro, o antecessor, queria, que é votar a cobertura”, diz, referindo-se às obras de modernização do Morumbi, para as quais é neessário aprovação do conselho deliberativo do clube.
Marco Aurélio Cunha não foi à reunião com Aidar porque não está certo de que o apoio a Carlos Miguel Aidar seja a melhor alternativa. O ex-superintendente de futebol e líder da oposição não pretende exercer uma vingança a Juvenal Juvêncio. Poderá, no futuro, se alinhar a outros membros da oposição, mas sem firmar aliança formal com Aidar.
O encontro de Carlos Miguel Aidar com membros da oposição é mias um capítulo decorrente ao racha do atual presidente com Juvenal Juvêncio. Na semana passada, Aidar disparou contra o antecessor e iniciou guerra em entrevista à “Folha de S. Paulo”. O revide de Juvenal foi sutil, mas com críticas. Na última segunda-feira, Aidar convocou o ex-aliado no Morumbi e o demitiu do cargo de diretor do futebol de base, fato que desencadeou insultos por parte de Juvenal e reforma na diretoria.
A aproximação de Aidar à oposição do São Paulo começou muito antes do anúncio da guerra contra Juvenal. Em junho, dois meses após ser eleito, Aidar iniciou as reuniões com oposicionistas enquanto traçava a saída do antecessor do clube.
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