STJD denuncia Corinthians, que pode perder até 20 mandos de campo por briga
Uma briga entre torcedores do Corinthians no segundo tempo do clássico contra o São Paulo, no último domingo (21), em Itaquera, pode custar até 20 mandos de campo à equipe alvinegra. O time foi denunciado nesta quarta-feira (24) pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).
O confronto entre torcedores das organizadas Camisa 12 e Pavilhão 9 aconteceu no segundo tempo da vitória do Corinthians por 3 a 2 sobre o São Paulo, em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time alvinegro também foi denunciado por um isqueiro atirado no gramado do Itaquerão - os dois incidentes foram relatados em súmula.
"Informo que aos 11 minutos do segundo tempo houve uma briga na torcida do Corinthians, no setor onde se encontravam as torcidas organizadas. A confusão foi contida pela polícia militar. Aos 20 minutos foi atirado no campo de jogo um isqueiro vindo do setor onde se encontravam as torcidas organizadas do Corinthians. O objeto foi retirado pelo jogador número 4, Sr. Antonio Carlos dos Santos Aguiar, do São Paulo, e entregue ao árbitro assistente adicional 2, Vinicius Furlan", escreveu Luiz Flávio de Oliveira, árbitro responsável pelo clássico, no relatório do jogo.
O Corinthians foi enquadrado pela procuradoria-geral do STJD nos incisos I e III e parágrafo 1º do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).
O STJD ainda denunciou os jogadores Alvaro Pereira e Fabio Santos, que foram expulsos no clássico e podem ser suspensos por até seis partidas, e o volante são-paulino Souza, que ofendeu a arbitragem. Ele pode receber multa de até R$ 100 mil e pena de até seis rodadas.
"A gente esqueceu de contratar o árbitro. Eles contrataram e venceram", disse Souza depois do jogo, ainda no gramado do Itaquerão. O volante foi enquadrado no artigo 243-F do CBJD.
Insultos homofóbicos
Além da denúncia, a procuradoria-geral do STJD abriu inquérito para investigar insultos homofóbicos provenientes de torcedores do Corinthians no clássico de domingo. A ideia é averiguar se cânticos entoados por alvinegros foram discriminatórios ou apenas provocativos.
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