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Gobbi diz que planejamento é correto e prevê Corinthians campeão em 2015

Mário Gobbi, presidente do Corinthians, defendeu o treinador Mano Menezes - Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Mário Gobbi, presidente do Corinthians, defendeu o treinador Mano Menezes Imagem: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

João Henrique Marques

Do UOL, em São Paulo

29/09/2014 18h24

Foi uma longa entrevista. Em 42 minutos, o presidente do Corinthians Mário Gobbi procurou se defender de críticas pelo momento ruim do time. No discurso, a opinião é de que o elenco do Corinthians foi bem montado, e vai colher frutos com título em 2015.

“Fizemos uma reformulação complicada, o time foi montado em pouco tempo. Só que realizamos uma montagem de um belo elenco. Agora é o tempo que vai mostrar isso. O time será vencedor, e quem vier terá uma base pronta e montada. Não que não precisa de uma peça ou outra, mas tenho certeza que esse será o time campeão em 2015”, destacou Gobbi, destacando que deixa a presidência do clube ao final do mandato no fim de janeiro. 
 
“Perdemos do Atlético-PR e se esquece tudo o que foi feito. Fizemos uma reformulação entre campeonato, assim é complicado ter resultado imediato. Só que não vamos mudar o que achamos que está certo. O fruto será colhido”, endossou.
 
O mandatário corintiano pede paciência aos torcedores e outros dirigentes. E para embasar a defesa, a boa recuperação do Corinthians após a vexatória queda para o Tolima, da Colômbia, na pré-Libertadores, em 2011, foi colocada como exemplo. 
 
“Na época que perdemos para o Tolima pediam a cabeça do Tite. São os mesmos que o aplaudiram depois. Com o planejamento bem feito fomos colher frutos ao longo prazo. Ganhamos tudo com aquele elenco, Libertadores, Recopa, Paulista, Brasileiro, Mundial. Aí chega uma hora que por questão de motivação temos que mudar”, destacou Gobbi.
 
O presidente corintiano frisou por várias vezes estar ao lado de Mano Menezes, garantindo respaldar o treinador até o fim do mandato.
 
“Eu jamais permitira algo que não achasse correto para o clube. Agora cada presidente caminha com o seu treinador. Isso é normal”, comentou o presidente. “Só que repito: tira o Tite lá, tem que mudar. Eu segurei o Tite tres vezes, e deu no que deu. Não posso ser um brincalhão de futebol”, finalizou.