Polícia conclui inquérito do 'caso Aranha', mas adia divulgação de dados
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu, nesta segunda-feira (29), o inquérito sobre os episódios de injúria racial contra Aranha, goleiro do Santos. Mas os detalhes da investigação, realizada pela 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, ainda não foram divulgados.
O órgão pretende revelar detalhes do inquérito e o número de indiciados nesta terça-feira, em entrevista coletiva.
“Finalizamos o procedimento, já temos o inquérito todo em mãos. Vamos apresentar ele para o público na terça-feira e após isto encaminhar para a Justiça”, disse Cleber Ferreira, delegado regional de Porto Alegre.
A investigação levantou os acontecimentos do jogo entre Grêmio e Santos, partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. No confronto realizado em 28 de agosto, na Arena do Grêmio, o goleiro Aranha ouviu injúrias raciais e relatou ao árbitro Wilton Pereira Sampaio.
Patrícia Moreira foi flagrada pelas câmeras da ESPN e fatalmente estará no inquérito. Para identificar os outros envolvidos, o Grêmio e a Arena Porto-Alegrense, empresa que administra o estádio, cederam mais de uma hora de gravação do sistema interno de segurança.
No último sábado, Patrícia Moreira deu o 'bolo' em evento contra o racismo, realizado em Belo Horizonte. O debate, que contou com Paulo César Tinga e o ex-jogador Dadá Maravilha, fez parte do Festival Nacional Sem Preconceito.
Um dia antes, o STJD (Superior Tribunal de Justiça) manteve o Grêmio fora da Copa do Brasil. O pleno do tribunal, contudo, trocou a exclusão por uma eliminação por pontos.
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