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Aidar se esquiva após críticas e esquece guerra com Juvenal

Do UOL, em São Paulo

30/09/2014 19h26

A guerra política do São Paulo não terá mais palavras ríspidas do presidente Carlos Miguel Aidar, que disparou contra o antecessor e ex-aliado político Juvenal Juvêncio nas últimas semanas. Depois da réplica do ex-presidente, que chamou Aidar de "traídor", "maluco" e o acusou de querer demitir o técnico Muricy Ramalho no fim do ano, o atual mandatário são-paulino se calou.

Questionado nesta terça-feira, no Morumbi, antes da partida contra o Huachipato (CHI) pela Copa Sul-Americana, Aidar se esquivou sobre a questão e tratou a guerra com Juvenal como se não houvesse acontecido nada além de uma troca de diretores - Juvenal Juvêncio foi sacado da diretoria de futebol de base após o início do atrito.

"Não há briga, o que houve simplesmente foi a saída do Juvenal da diretoria. Não há razão, não é mais diretor", falou o presidente, à Rádio Globo. "É uma substituição como qualquer outra. É um regime presidencialista, estou fazendo mudanças na diretoria, não é pessoal, nossa preocupação é no aspecto de gestão, já consegui dois meses de superávit. É gestão e comprometimento com isso", afirmou.

Perguntado mais uma vez sobre os comentários de Juvenal Juvêncio após a demissão, especificamente por ter sido chamado de “maluco”, Aidar resumiu: “Nem prestei atenção nisso”.

O presidente do São Paulo também afirma não ver relação entre o início da guerra política e a crise no futebol – time não vence há quatro rodadas. “Não me dei conta disso”.