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Histórico contra a Argentina é arma de Oscar, mas pressiona Robinho

Guilherme Costa

Do UOL, em Pequim (China)

07/10/2014 12h00

Dois jogadores da seleção brasileira têm motivos importantes e bem diferentes para lembrar de duelos contra a Argentina. Sinônimo de otimismo para o meia Oscar, o histórico contra a rival sul-americana pressiona o atacante Robinho para o duelo do próximo sábado (11), em Pequim, válido pelo Superclássico das Américas.

Oscar nunca perdeu um jogo para a Argentina nas categorias de base. No profissional, sofreu apenas uma derrota (4 a 3 em amistoso disputado nos Estados Unidos). No entanto, foi nessa partida que o meia do Chelsea marcou pela primeira vez com a camisa da seleção principal.

“A única vez em que eu perdi foi o 4 a 3 nos Estados Unidos, mas o retrospecto é bom. Espero continuar com esse retrospecto bom e vencer aqui novamente”, disse o meia.

Aliás, Oscar foi nesta terça-feira (07) o jogador que mais falou sobre a importância do clássico de sábado. Brasil e Argentina duelarão às 9h05 (de Brasília) pelo Superclássico das Américas, cujas primeiras edições, em 2011 e 2012, não tiveram atletas que atuavam no futebol europeu.

“O clássico contra a Argentina sempre mexe com qualquer um, em qualquer idade ou qualquer experiência. Todo mundo vai entrar para vencer”, disse o jogador do Chelsea. “Qualquer jogo com a seleção é como se fosse valendo troféu. É sempre muito importante”, completou.

Para Robinho, o clássico de sábado será importante por outro motivo. O atacante do Santos é o segundo mais experiente na atual lista da seleção – perde apenas para Kaká, que foi chamado para o lugar de Ricardo Goulart e ainda não se apresentou –, mas ainda não anotou gols contra a Argentina.

Robinho tem 91 jogos em 105 convocações para a seleção brasileira (6.582 minutos pela equipe nacional). O atacante marcou 29 gols nesse período, mas passou em branco em sete confrontos com a Argentina.

O único alento para Robinho é que a seleção brasileira só perdeu uma vez para a Argentina com ele (3 a 1 em junho de 2005, no primeiro jogo do atacante contra a rival sul-americana). Depois, foram quatro vitórias e dois empates.