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Técnico da Argentina confirma Messi e espera Brasil fechado em Pequim

Tata Martino espera que Brasil aposte nos contra-ataques em Pequim - AP Photo/Victor R. Caivano
Tata Martino espera que Brasil aposte nos contra-ataques em Pequim Imagem: AP Photo/Victor R. Caivano

Guilherme Costa

Do UOL, em Pequim (China)

10/10/2014 16h00

A Argentina com mais posse de bola, e o Brasil apostando nos contra-ataques em velocidade. Um dia antes de as duas seleções se enfrentarem em Pequim, é esse o cenário que o técnico Gerardo “Tata” Martino espera encontrar no estádio Ninho de Pássaro. Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (10), o argentino praticamente confirmou a escalação e disse que Lionel Messi estará em campo.

Messi gerou certa preocupação entre os argentinos porque não participou do trecho final do treino da última quinta-feira (09). A Argentina fez pequenos jogos contra o Beijing Guoan, alternando reservas e titulares, e o camisa 10 deixou a atividade antes da última entrada do time principal.

“Quarta eu fiz um treino muito longo e cansativo. No dia seguinte, diminuí a intensidade porque muitos jogadores estavam cansados”, explicou Martino sobre a saída de Messi. O jogador deixou o gramado caminhando normalmente, mas colocou a mão na coxa esquerda.

O retorno do camisa 10, que não joga pela seleção argentina desde a Copa de 2014, vai ser uma das novidades da Argentina para sábado. Martino também confirmou as entradas de Pereyra, que fará dupla de volantes com Mascherano, e Pastore, que atuará como armador pelo centro.

“Estamos quase confirmados. Só precisamos ver como estão evoluindo os treinamentos, mas em linhas gerais é isso”, confirmou Martino.

O treinador argentino espera que o Brasil use um 4-2-3-1 no jogo de sábado (11), algo próximo do que ele identificou na equipe durante a Copa de 2014. O que deve mudar, segundo Martino, é a proposta.

“A Copa do Mundo ficou para trás para o Brasil. Houve uma mudança de treinador, e isso mudou as expectativas. O trabalho começou de novo. Nos dois amistosos, eles voltaram no campo e tiveram uma postura mais de contragolpe. O Brasil está muito rápido na defesa e no ataque. Eles têm um jogo muito solidário, muito rápido, e é possível que nós tenhamos mais posse de bola. Mas também é certo que não podemos dar espaço para eles nos contra-ataques porque eles são muito perigosos”, finalizou o argentino.