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Valdivia torce para Nobre e pede que presidente devolva status ao Palmeiras

Valdivia afirmou que vai torcer para Paulo Nobre nas eleições - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Valdivia afirmou que vai torcer para Paulo Nobre nas eleições Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

16/10/2014 15h28

Valdivia não escondeu que torce pela reeleição de Paulo Nobre na concorrência à presidência do Palmeiras para o próximo biênio. O chileno afirmou que a briga que teve com Wlademir Pescarmona não importa mais, mas declarou que torcerá pelo atual presidente.

Quando foi diretor de futebol no fim de 2010 e começo de 2011, Pescarmona veio a público criticar as seguintes lesões do camisa 10, que não deixou barato e também usou os microfones para responder. Agora, no entanto, ele diz ser coisa do passado.

"Eu quero deixar bem claro que estou feliz aqui, bem aqui. Se for o desejo da diretoria de renovar, eu vou ficar muito feliz. É aqui que eu me sinto mais à vontade, tenho o reconhecimento das pessoas, o carinho da torcida, do clube, dos jogadores e das pessoas que aqui trabalham. Se a gente (ele e Pescarmona) teve problema, não vejo motivo de sair se o Pescarmona fosse o presidente. Quem for tem de vir e fazer o melhor para o clube. Não porque ele seja o presidente, vai ter de ser contra mim ou eu ir contra ele. O mais importante é o clube, a história, devolver as alegrias antigas e se o Paulo continuar e decidir que vai renovar o meu contrato eu ficaria muito feliz, porque é aqui que eu me sinto bem, à vontade, feliz, família adaptada", iniciou ele.

"Eu torço pelo êxito, pela melhora do clube e quem for presidente tem de fazer o máximo possível para levar ainda mais o clube a um status do passado. Para devolver o status que o clube antigamente tinha. E se for o Pescarmona tem de ser pensando nisso também e não pensar em apequenar o clube ou pensar na briga particular comigo. Mas vou além que foi passado para mim pela assessoria: eu torço para que o Paulo ganhe", completou.

As eleições palmeirenses passaram pelo seu primeiro passo na última segunda, com o filtro que aprovou Nobre e Pescarmona como concorrentes. No dia 29 de novembro, os mais de 10 mil sócios poderão decidir nas urnas quem é que será o presidente alviverde.

Com contrato até agosto de 2015, Valdivia ainda afirmou que não pensa agora na sua renovação, mas que gostaria de ficar no Palmeiras. Para isso, pensa até em entrar no contrato de produtividade, que tem sido marca da gestão de Paulo Nobre na hora das contratações.

"Se o presidente decidir que quer renovar comigo, vamos sentar, para conversar dos termos e se tiver que entrar no caso da produtividade.. Chegado ao momento, eu virei aqui como sempre e falarei com vocês. Os primeiros a saber vão ser vocês. Esperamos terminar o ano bem e, se tiver de sentar com o Paulo ou com o outro, se for na produtividade, a gente conversará".

Caso não entre em acordo com o seu atual clube, o camisa 10 voltou a deixar claro que não toparia defender um rival e usou o termo muito comum entre torcedores para refutar a chance de atuar pelo São Paulo.

"É difícil para mim pular o muro. Eu guardo muito respeito com o Palmeiras, apesar de tudo o que aquilo que vocês sempre falam de amor e ódio, mas, para mim, é difícil. Pelas pessoas que sentem mais amor do que ódio... seria difícil por eles. A resposta é não", finalizou.