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Quatro palmeirenses são presos após briga de torcedores em estrada

Do UOL, em São Paulo

20/10/2014 07h22

Quatro torcedores do Palmeiras estão presos e mais duas pessoas envolvidas na briga de organizadas que resultou na morte de um homem receberam voz de prisão depois do incidente deste domingo, na Rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo. Um sétimo suspeito também está sendo monitorado.

A investigação do confronto entre torcedores de Palmeiras e Santos está a cargo do delegado Luis Jesus de Castro, do 2º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, de onde os torcedores envolvidos já foram transferidos. 

A Polícia Militar informou na tarde de domingo que torcedores palmeirenses fizeram uma emboscada para tentar surpreender santistas que se locomoviam em dois ônibus pela rodovia, na altura do km 18. Dois ônibus do Santos subiam a serra sem escolta, quando foram surpreendidos por rivais armados com enxadas, rojões e facas. Dois carros de santistas acompanhavam os ônibus e houve atropelamento, o que causou a morte do torcedor palmeirense Leonardo da Mata Santos, de 21 anos.

A briga e o resgaste do torcedor morto provocou a interdição da pista central da Anchieta, das 12h30 às 14h. Por causa do confronto, o tráfego foi direcionado para a pista local, que apresentou lentidão de cinco quilômetros.

Os quatro presos serão ouvidos nas próximas horas em São Bernardo do Campo. Os outros dois torcedores que receberam voz de prisão estão internados em estado grave após a briga – um em São Bernardo, o outro em Santo André. Um deles pode perder uma perna. Por fim, um sétimo envolvido ainda será averiguado e também pode ser detido - ele está internado em São Paulo.

Os envolvidos devem responder por crimes como tentativa de homicídio, associação criminosa e provocar tumulto. A polícia trabalha com a hipótese de vingança, já que há três meses, na data do jogo de primeiro turno do Brasileiro entre Santos e Palmeiras, integrantes das facções Mancha Alviverde e Torcida Jovem se enfrentaram na Baixada Santista. Na ocasião, o conflito não deixou mortos.