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Maratona faz Muricy dar chance para quase todo o elenco do São Paulo

O zagueiro Lucão foi um dos reservas acionados pelo técnico nos últimos jogos - Cristiano Andujar/Getty Images
O zagueiro Lucão foi um dos reservas acionados pelo técnico nos últimos jogos Imagem: Cristiano Andujar/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

07/11/2014 06h00

Na reta final do ano, dividido entre dois campeonatos, o São Paulo tem dado chances para quase todo o elenco. Nos últimos jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana, dos 24 jogadores que treinam regularmente no clube (com exceção dos goleiros), apenas dois ainda não tiveram oportunidade de entrar em campo e mostrar seu futebol ao técnico Muricy Ramalho.

Jogadores que raramente jogam, como os jovens Lucão (zagueiro) e Ewandro (atacante), já entraram em campo recentemente, por causa de lesão de atletas mais experientes. O meia Boschilia é outro novato que ganhou chance de jogar, no caso dele, pela Sul-Americana. Ele conseguiu até marcar um gol.

A possibilidade de fazer um revezamento entre vários jogadores do elenco é uma saída que Muricy encontrou para não sobrecarregá-los com a sequência desgastante de jogos. Depois de pegar o Emelec na última quarta-feira, um jogo em que o time ficou "pregado" durante todo o segundo tempo, o São Paulo terá o Vitória, em Salvador, no domingo.

A rotina já trouxe algumas baixas à equipe, como o meia Maicon, que torceu o joelho recentemente, e o volante Souza, que sofre com dores no púbis.

Chance para (quase) todos

No elenco que o São Paulo tem hoje, dois dos quatro goleiros disponíveis já foram usados em partidas, assim como todos os zagueiros, meio-campistas e atacantes. O único setor que tem jogadores ociosos, sem aproveitamento de Muricy, é a lateral. Ali, só o experiente Luis Ricardo ainda não ganhou chances nesse segundo semestre.

Quando os preferidos da posição se machucam, o técnico prefere improvisar atletas de outros setores.

Situação-limite vive o argentino Clemente Rodriguez, lateral que está tão fora dos planos da comissão técnica que nem treina junto com os outros do elenco profissional – seu trabalho é feito em Cotia, casa da base tricolor.

“Eles estão tirando força de onde não tem, estão no limite”, disse Muricy sobre o atletas que jogam com mais frequência, depois da derrota para o Emelec, na quarta.