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Fifa e COL "encerram" Copa do Mundo com reunião em Zurique

Cartolas posam em Zurique com o memorando assinado para o uso do Fundo de Legado - Divulgação/Foto-net
Cartolas posam em Zurique com o memorando assinado para o uso do Fundo de Legado Imagem: Divulgação/Foto-net

Do UOL, em São Paulo

10/11/2014 14h49

A cúpula do futebol brasileiro se reuniu nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça, com os dirigentes da Fifa. A reunião serviu como uma espécie de balanço da Copa do Mundo de 2014, e os envolvidos entraram em acordo sobre a utilização do Fundo de Legado da Copa, de US$ 100 milhões (R$ 253 milhões), que terá de ser reinvestido no desenvolvimento do futebol brasileiro.

Estiveram presentes os dois principais cartolas do Brasil: José Maria Marin, atual presidente da CBF, e Marco Polo del Pero, presidente eleito que assumirá a entidade em 2015. Aldo Rebelo, ministro do Esporte, representou o Governo Federal. A Fifa, por sua vez, foi representada pelo secretário-geral Jeróme Valcke, que anunciou a assinatura de um memorando de entendimento sobre o uso do dinheiro do Legado da Copa.

“Esse memorando confirma o comprometimento da Fifa no sentido do desenvolvimento sustentável do futebol no Brasil. Nós estamos convencidos de que o fundo do legado será uma excelente plataforma para espalhar os benefícios de uma inesquecível Copa do Mundo”, disse Valcke.

“Por meio desse legado, a Copa do Mundo de 2014 vai se provar um catalisador para o desenvolvimento do futebol brasileiro, particularmente nas camadas mais jovens. Nós estamos convencidos de que os brasileiros vão lembrar da Copa de 2014 por gerações como um torneio que deu uma contribuição fundamental para o nosso futebol”, disse José Maria Marin, segundo o comunicado divulgado pela Fifa.

As partes envolvidas, porém, não detalharam como será a utilização do dinheiro do Legado. Nas últimas semanas, a CBF vem falando publicamente sobre a construção de 15 CT’s nos Estados que não receberam a Copa do Mundo. A Fifa, como mostrou o UOL Esporte, não confirmou que seguirá esse plano.

Nesta segunda, as partes apresentaram poucas novidades no comunicado. Limitou-se a dizer que a monitoração e o controle do uso da verba será da Fifa, e que a proposição dos projetos e a implementação será responsabilidade da CBF, que terá de agir de acordo com parâmetros estabelecidos pela Fifa. Não se sabe, porém, quais parâmetros são esses, apenas que as contas serão auditadas pela KPMG.