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Renovação de Guerrero aumenta desgaste de atual direção com grupo de Andrés

Guerrero fez gol da vitória no domingo passado contra o Santos - Alexandre Schneider/Getty Images
Guerrero fez gol da vitória no domingo passado contra o Santos Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

14/11/2014 14h46

Guardados a sete chaves pelo Corinthians, os valores da renovação de Paolo Guerrero são motivos de mais um desgaste da atual diretoria com a ala da situação que concorre às eleições em 1º de fevereiro.

Para as pessoas mais próximas ao presidente Mário Gobbi, a divulgação dos números nos últimos dias é de responsabilidade do grupo que tem Roberto de Andrade como presidenciável e Andrés Sanchez como eventual dirigente.

Ainda para o departamento de futebol, o vazamento das luvas pedidas por Guerrero pode ter efeito duplo nas negociações. O primeiro é jogar os torcedores contra o peruano, hoje o principal jogador do time. O segundo é causar a irritação de Paolo e prejudicar o andamento das tratativas.

Nesse momento, o Corinthians espera pelo retorno de Guerrero, a serviço da seleção de seu país, no Paraguai. Na próxima semana, o empresário destacado por ele para as negociações deve responder à contraproposta feita pelo clube.

Para manter Paolo Guerrero, o Corinthians oferece o teto salarial de R$ 500 mil e um contrato até o fim de 2017, itens já aceitos pelo estafe do peruano. Os valores das luvas e a forma de pagamento pelo novo vínculo é que seguem em discussão.

Hoje, Guerrero recebe cerca de R$ 350 mil e tem contrato até o fim de junho do próximo ano. Apesar de algumas possibilidades na Europa, a prioridade declarada do jogador é seguir no Corinthians. ?