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Chile divide prêmio após Copa 2014 e encerra polêmica que envolveu Valdivia

Valdivia e Pinilla seriam beneficiados por divisão que excluiria 35 jogadores - AFP PHOTO / LUIS ACOSTA
Valdivia e Pinilla seriam beneficiados por divisão que excluiria 35 jogadores Imagem: AFP PHOTO / LUIS ACOSTA

Do UOL, em São Paulo

18/11/2014 16h26

A seleção do Chile, enfim, encerrou uma polêmica questão interna que já durava quase cinco meses. Nesta quinta-feira, os jogadores anunciaram a divisão da premiação pela participação na Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil. Segundo o goleiro Claudio Bravo, cada jogador convocado nas eliminatórias sul-americanas receberá um valor proporcional ao número de convocações.

A decisão corresponde à proposta inicial, segundo a qual o prêmio – US$ 2,7 milhões, ou R$ 7 milhões – seria proporcionalmente fatiado para todos os jogadores que participaram da campanha chilena nas Eliminatórias para a Copa de 2014. Desta forma, cada jogador receberia US$ 6,8 mil (cerca de R$ 17,7 mil) por convocação, mesmo ficando de fora do torneio.

Porém, na última convocação antes do Mundial no Brasil, uma comissão de jogadores - Claudio Bravo, Gary Medel, Jean Beausejour e Arturo Vidal – decidiu que os jogadores teriam que ter sido convocados em pelo menos seis ocasiões para receberem a premiação. Desta forma, o número de premiados cairia de 60 para apenas 25, aumentando a premiação de cada um.

A confusão aumentou quando alguns jogadores que foram convocados e que não receberiam prêmios passaram a reclamar publicamente. Para piorar, jogadores mais próximos da comissão de atletas estariam recebendo mesmo sem atenderem às exigências – segundo a agência EFE, Jorge Valdivia e Mauricio Pinilla estariam nesta lista.

O zagueiro Hans Martínez e o volante Braulio Leal estariam entre os principais críticos da segunda proposta, recebendo inclusive o apoio de ex-jogadores do Chile e do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (Sifup). O goleiro Bravo, que inicialmente não comentou o caso, anunciou nesta terça-feira que a proposta original, de divisão proporcional entre todos os convocados, foi a adotada.

”Hoje posso comunicar a todos que, de maneira unânime, decidimos solucionar o problema e pôr fim a essa ingrata situação. Cada companheiro que esteve no processo eliminatório receberá o que corresponde a sua participação”, anunciou o goleiro, em um comunicado publicado em sua conta no Twitter.

”Sinceramente, lamentamos que se tenha criado este ingrato inconveniente, mas em nenhum caso quisemos prejudicar um companheiro de profissão. Oferecemos as desculpas correspondentes”, completou, prometendo uma comunicação “privada” com os jogadores afetados pela mudança.