Dunga elogia seleção brasileira e defende meritocracia aplicada pós-Copa
Depois de seis jogos e sem vitórias, o técnico Dunga, como não poderia deixar de ser, elogiou seus comandados. Na avaliação que fez, o comandante defendeu a meritocracia que ele aplicou depois da Copa do Mundo.
“Acho que a forma que trabalhamos, de passar confiança para jogadores que estiveram durante a Copa e trazer outros que não estiveram [fez diferença]. Trazer sangue novo, motivação, cada um buscando seu espaço, respeitando o outro. O critério de meritocracia, de competência, qualidade, aquele que estiver no melhor momento poder jogar”, disse Dunga.
A teoria é aplicada à risca pelo treinador desde seu retorno à seleção. Por ela, Hulk perdeu espaço e Thiago Silva foi parar no banco. Hoje, o time base de Dunga tem Jefferson, Danilo, Miranda, Filipe Luís, Willian e Diego Tardelli, todos eles jogadores que eram reservas com Luiz Felipe Scolari ou sequer foram à Copa do Mundo.
Em clima de balanço, Dunga foi convidado pelos jornalista a se auto-avaliar, e reconheceu que melhorou desde 2010, quando deixou o cargo de treinador após o fracasso na Copa do Mundo de 2010.
"Melhoramos a cada dia. Eu sou melhor do que ontem. Todo dia tem de ir se aprimorando, aprendendo com outras pessoas. Colocar em prática sempre é o mais difícil, nem todo mundo consegue. Minha vida toda foi no futebol, desde os 16 estou na seleção, vivi observando os jogos", disse ele.
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