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Após assegurar Luxa, Flamengo estuda situação de diretor para 2015

Felipe Ximenes vive indefinição sobre a sequência do trabalho no Flamengo em 2015 - Gilvan de Souza/ Flamengo
Felipe Ximenes vive indefinição sobre a sequência do trabalho no Flamengo em 2015 Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/11/2014 06h10

Livre do risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro e com a garantia da permanência do técnico Vanderlei Luxemburgo por contrato até dezembro de 2015, o Flamengo se concentra agora na situação do diretor executivo de futebol, Felipe Ximenes.

O impasse na administração envolve a continuidade do profissional na Gávea. Não existe prazo para a escolha, mas é consenso interno de que a decisão precisa acontecer o mais breve possível para não comprometer o planejamento da próxima temporada.

Ximenes é alvo de questionamentos desde o início da passagem pelo Flamengo. Ele já foi considerado fora dos planos, mas respirou com a campanha até a semifinal da Copa do Brasil. No entanto, a permanência de Vanderlei Luxemburgo complica a sequência do trabalho, já que técnico e diretor possuem uma relação bastante fria no dia a dia.

Felipe Ximenes também tem contato reduzido com atletas e demais membros do departamento de futebol. A convivência distante incomoda os profissionais e a atitude no dia 1º de junho, quando criticou aos berros a atuação do time na derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, jamais foi reparada.

Por outro lado, o executivo tem boa relação com superiores. O diretor geral Fred Luz aprova o trabalho, que foi elogiado recentemente pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello. Mesmo em busca de nomes no mercado, como o de Alexandre Mattos, responsável pelo futebol do Cruzeiro, os dirigentes rubro-negros preferem não falar sobre o assunto.

Enquanto a indefinição permanece, integrantes da oposição do clube e do Conselho Fiscal investigam a transação de Hernane para o Al Nassr e o não pagamento de R$ 7 milhões ao Flamengo. A negociação foi comandada por Felipe Ximenes, e Fernando Gonçalves, ex-diretor da Traffic e responsável por serviços de consultoria no departamento de futebol rubro-negro.

A primeira parcela no valor de R$ 6 milhões deveria ser paga inicialmente até o dia 17 de agosto, ficou para 31 do mesmo mês, depois em 5 de setembro, e nada foi depositado. Antes disso, Ximenes também foi criticado pela condução da rescisão com André Santos. O vazamento da notícia antes da comunicação ao jogador expôs o clube e gerou crise interna.