Cruzeiro será julgado nesta quarta-feira por polêmica na final da Copa BR
O Cruzeiro será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira por conta do imbróglio envolvendo a distribuição de ingressos para a finalíssima da Copa do Brasil diante do Atlético-MG, no Mineirão, em 26 de novembro passado. Caso seja punido pelo órgão, o clube terá que cumprir penas rigorosas.
Na ocasião, o vice-campeão do torneio nacional liberou 1.813 ingressos para a torcida do arquirrival, contrariando uma decisão do STJD, que decidiu que o visitante teria direito a 6.217 lugares, o que corresponde a 10% da capacidade total do Mineirão. A definição foi baseada no Regulamento Geral de Competições (RGC) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O Cruzeiro desacatou a ordem do STJD e, alegando questões de segurança, distribuiu uma quantidade inferior de ingressos aos atleticanos. A atitude da diretoria celeste foi avalizada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O órgão justificou a sua posição ao analisar a comercialização de entradas feita pelo mandante às vésperas do embate.
Devido ao descumprimento da decisão do STJD, o clube azul foi enquadrado nos artigos 191 I e III; 211; 213 I § 1º; 221; 223; 243-A, na forma do Art. 184 que prevê a somatória das punições aplicadas. As sanções preveem multas entre R$ 100 e R$ 100 mil, perda de mandos de campo, suspensão de dirigentes, entre outras medidas.
A decisão do órgão de justiça desportiva será conhecida na tarde desta quarta-feira, quando haverá o julgamento. A diretoria do Atlético, inclusive, cobrou uma punição rigorosa ao clube da Toca da Raposa II.
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