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Joinville e Ponte são punidos com a perda de um mando por confusão

A torcida da Ponte entrou em conflito com a polícia nos minutos finais da partida - RODRIGO EMANUEL PHILIPPS/Agência RBS/ESTADÃO CONTEÚDO
A torcida da Ponte entrou em conflito com a polícia nos minutos finais da partida Imagem: RODRIGO EMANUEL PHILIPPS/Agência RBS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, no Rio de Janeiro

03/12/2014 12h14

Joinville e Ponte Preta foram punidos com a perda de um mando de campo, além de uma multa no valor de R$ 10 mil por conta de uma confusão na torcida do time paulista durante o jogo envolvendo as duas equipes na Arena Joinville, dia 15 de novembro. O julgamento foi realizado pela 2ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na noite de terça-feira.

O caso cabe recurso, mas se a pena for mantida os clubes precisarão cumprir o gancho na primeira competição organizada pela CBF em 2015.

Os clubes foram enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em desordem nas praças esportivas e o lançamento de objetos no campo. A decisão foi unânime.

A confusão aconteceu nos minutos finais da vitória do Joinville por 3 a 1. Na oportunidade, os torcedores da Ponte Preta fizeram uma confusão nos minutos finais da partida porque queriam deixar o estádio antes do apito final e a polícia não deixou. Por conta disso, as autoridades precisaram usar balas de borracha para conter os mais exaltados.

Após muita negociação, os fãs da equipe paulista foram liberados para deixar o local antes do jogo terminar. A partida ficou paralisada por oito minutos por conta da confusão.

Durante o julgamento, o Joinville tentou se defender alegando que a Polícia Militar agiu para controlar a situação e identificar os torcedores culpados pela desordem. Porém, a Ponte Preta apresentou um áudio com o locutor do sistema de som do estádio provocando o clube paulista.

“Pretendemos levar essa questão para o Pleno para rediscutir o caso. A verdade é que nosso histórico não foi considerado. Nós tomamos a mesma pena da Ponte Preta e eles têm um histórico de penas rigorosas”, disse o advogado do Joinville, Roberto Pugliese Jr ao jornal A Notícia.