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Sem Libertadores, Flu terá "barca" com seis jogadores, técnico e dirigente

Leonardo André

Do UOL, no Rio de Janeiro

03/12/2014 06h00

A não classificação do Fluminense para a Taça Libertadores de 2015 vai provocar uma ampla reformulação no futebol do clube. Além da possibilidade de perder Fred e Conca, nos planos do futebol chinês, a saída de seis jogadores é considerada certa nas Laranjeiras.

Com contrato terminando no final deste ano, o goleiro Diego Cavalieri, o zagueiro Gum, e os volantes Diguinho, Valência e Chiquinho não terão os compromissos renovados por causa da redução de investimentos da Unimed no clube. Isso sem contar com o lateral Carlinhos, que já anunciou sua saída do clube.

A reformulação no futebol tricolor já começou com a saída do gerente de futebol Paulo Angioni, confirmada nesta terça-feira pela diretoria. Mas outras mudanças estão por vir. Uma delas é no comando do time. O presidente Peter Siemsen não quer mais Cristóvão como técnico.

Para o mandatário do clube, o atual treinador não se encaixa no perfil que será adotado para 2015, com aproveitamento prioritário dos jogadores revelados nas divisões de base, já que terá um suporte menor da Unimed para investimentos.

Questão política
Além do comando técnico e do elenco, Peter Siemsen costura a saída do vice de futebol Mário Bittencourt. Com o prestígio em alta internamente e também com os torcedores, desde a vitória no STJD que evitou o rebaixamento tricolor para a Série B em 2013, Mário sonha ser candidato a presidente no final de 2016 e quer evitar o desgaste de uma temporada difícil que se anuncia em 2015.

Ao mesmo tempo em que quer a saída de Mário Bittencourt para colocar Pedro Antônio, atual vice de projetos especiais e importante aliado político, na pasta do futebol, Peter sabe que afastar Bittencourt provocaria uma enxurrada de críticas. Por isso, o presidente tricolor tenta convencer Mário a pedir afastamento do cargo.