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Jogador leva tijolada na cabeça em campo e morre na Argentina

Jogador de futebol Franco Nieto foi morto após uma confusão na Argentina - Reprodução
Jogador de futebol Franco Nieto foi morto após uma confusão na Argentina Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

04/12/2014 06h47

A violência de torcida na Argentina fez como vítima, desta vez, um jogador de futebol. O atleta Franco Nieto (33), do clube Tiro Federal, disputava uma partida com o Chacarita, na liga da cidade de Aimogasta, foi agredido por torcedores e morreu. A partida teve diversos problemas de disciplina, e descambou para uma confusão generalizada, entre jogadores, comissão técnica e apoiadores dos clubes.

De acordo com o Clarín, um torcedor atingiu o jogador com um tijolo. O objeto acertou a cabeça de Franco Nieto, que teve de ser levado ao hospital com quadro grave. Ele morreu três dias após entrar em estado vegetativo por conta do incidente.

Segundo a AFP, a agressão ocorreu após o fim da partida entre Tiro Federal e Chacarita. O encerramento do jogo foi antecipado em 10 minutos antes do fim tempo regulamentar por causa de uma briga em campo entre os jogadores dos dois clubes. Nieto era o capitão do Tiro Federal.

O jogador foi um dos expulsos na partida, que teve oito cartões vermelhos distribuídos no seu momento final. A confusão se estendeu para fora do campo, que foi quando Nieto acabou sendo vítima dos rivais. As acusações dão conta que jogadores participaram do incidente.

"Várias pessoas vinham insultando-o. O agrediram com socos, bateram nele. Ele tentou se defender, mas recebeu um golpe muito forte na cabeça. Ele foi operado na terça-feira. Hoje (quarta-feira), faleceu", anunciou à emissora TN Pablo Nieto, primo do jogador assassinado.

"Entre os agressores, havia um jogador da equipe rival e um assistente do técnico, além de um 'barrabrava' (torcedor de organizada)", relatou Fabián Bordón, delegado regional da polícia. Três pessoas chegaram a ser detidas, e o caso ainda está sendo investigado.

A violência no futebol argentino causou em 2014 a morte de 15 pessoas, três a mais que no ano passado, segundo a ONG 'Salvemos al Fútbol'.