"Kaká deixa o São Paulo para virar o novo Beckham", diz dono do Orlando
O dono do Orlando, o brasileiro Flávio da Silva, já bateu o martelo: não há nenhuma chance de Kaká ficar no São Paulo para disputar a Libertadores de 2015. De férias, o meia nem enfrentará mais o Sport, no último jogo da equipe pelo Campeonato Brasileiro, no domingo, às 17h, no Recife.
Para o cartola que o contratou, o motivo de Kaká ter decidido jogar nos Estados Unidos é a possibilidade de virar uma celebridade conhecida no país mais midiático do mundo.
“Não tenho dúvidas de que ele vai se tornar o novo Beckham, ou até mais importante que o Beckham, porque além de tudo, o Kaká tem títulos mundiais, e o Beckham não”, explicou o empresário ao UOL Esporte.
O inglês David Beckham é um dos grandes responsáveis pela popularização do futebol nos Estados Unidos. Ele consolidou sua condição de celebridade mundial depois de suas passagens pelo Los Angeles Galaxy, entre 2007 e 2012.
“O Kaká é muito inteligente. Levá-lo aos EUA não foi um desafio muito grande porque ele é um cara de visão, sabe que vai ter um papel muito importante no futebol dos EUA e vai se tornar a principal celebridade do país.”
O Orlando, que jogará sua primeira temporada na principal liga americana de futebol, fechou 25 contratos de patrocínio, muitos deles por causa da presença de Kaká. O rosto do meia estará estampado em publicações do país inteiro e em comerciais de TV.
Esses compromissos são o principal motivo de o Orlando ter negado o pedido do São Paulo de estender o vínculo do jogador até o meio do ano que vem.
“O ciclo dele no São Paulo está concluído”, declara Flavio da Silva, que, no entanto, deixa aberta a possibilidade de o meia voltar a ser emprestado ao Morumbi antes do fim de seu contrato com o Orlando, que vai até 2018. “No futebol, tudo pode acontecer.”
Robinho
O desafio dos cartolas da Flórida é montar um time competitivo para a próxima temporada. Do elenco que jogou em uma liga menor em 2014, apenas sete atletas foram mantidos. O clube vai contratar 23 jogadores até o começo da próxima temporada, entre europeus, latino-americanos e brasileiros.
Robinho, do Santos, é um desejo antigo do Orlando, mas não para a próxima janela de transferências. “Já fizemos uma proposta ao Milan, eles não aceitaram. Eles sabem do nosso interesse, se quiserem negociá-lo, estamos sempre abertos”, afirmou Flavio.
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