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Jovens que ralaram na Série B vão reforçar defesa do Corinthians em 2015

Yago foi capitão do Bragantino na disputa da Série B 2014 - Moisés Nascimento/AGIF
Yago foi capitão do Bragantino na disputa da Série B 2014 Imagem: Moisés Nascimento/AGIF

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

10/12/2014 06h00

Recentemente, eles receberam elogios públicos de Edu Gaspar. E, segundo o gerente de futebol corintiano, retornam para o elenco como exemplo para os demais jovens.

Yago, pelo Bragantino, e Antônio Carlos, com o Avaí, estiveram entre os melhores defensores da Série B. Ambos foram formados nas divisões de base do Corinthians e, salvo uma mudança de planejamento, serão reforços para o próximo treinador. O miolo de zaga, vale lembrar, é uma das posições mais carentes no elenco corintiano em quantidade. Ponto para os jovens.

A princípio, ambos chegam para o elenco em condição de igualdade. Antonio Carlos, porém, conseguiu o acesso à primeira divisão com o Avaí. E, para o treinador da equipe catarinense, Geninho, tem tudo para auxiliar o Corinthians em 2015.

"Comigo ele foi bem, teve uma boa produção. É diferente de jogar no Avaí e no Corinthians, a dimensão dos dois clubes é diferente", conta o técnico campeão paulista em 2003 pela equipe corintiana. "Como todo garoto, o Antônio precisa trabalhar mais. Mas é rápido, muito bom por cima, marca forte e tem bons fundamentos", explica Geninho.

Campeão da Copa São Paulo em 2012 ao lado de Marquinhos, hoje no Paris Saint Germain-FRA, Antônio Carlos fez dois gols na decisão com o Fluminense. Depois foi profissionalizado no Corinthians, mas praticamente não atuou. Recebeu sondagens para testes no time sub-21 do Manchester United, e acabou emprestado para o Oeste-SP e depois ao Avaí. Hoje tem 21 anos.

A trajetória dele é similar à de Yago, um dos melhores ladrões de bolas da última Série B. Comunicado pelo Corinthians que não permanecerá no Bragantino, o zagueiro encerra assim uma passagem de um ano e meio pelo clube do interior paulista. Por lá, amadureceu para lutar por espaço no clube aos 22 anos.

"O ano de 2014 foi ruim pela nossa equipe, que lutou contra o rebaixamento, mas individualmente foi ótima. Tive sequência muito boa, fiz 41 partidas no ano e para mim foi ótimo. Devido ao meu perfil, tive a oportunidade de ser capitão e com certeza poder jogar é muito diferente de treinar. Você sente o clima do jogo, amadurece psicologicamente e fisicamente", comentou Yago.

No primeiro semestre de 2013, ele chegou a ser promovido por Tite, mas acabou emprestado por falta de oportunidades. Agora, torce pela volta do treinador. "Ele já me conhece, poderá ver quanto eu posso ter evoluído. Se a volta dele se concretizar, para mim será ótimo", afirmou.