Brunoro culpa Nobre por saída de Kardec e diz que queria Luxemburgo
José Carlos Brunoro afirma que não conseguiu trabalhar da maneira como gostaria no Palmeiras. Ao Estado de S. Paulo, o ex-diretor executivo alviverde culpou Paulo Nobre por adotar uma administração pouco ágil. A lentidão na condução do Palmeiras, segundo Brunoro, foi decisiva para a perda do atacante Alan Kardec, que optou por se transferir para o São Paulo em maio.
“A negociação foi muito longa. Perdemos muito tempo e faço a minha culpa. Eu deveria ter batido o pé e acertar logo com ele. O problema é que a palavra final sempre era do Nobre, então eu podia ter feito era sair da negociação, até para mostrar o quanto eu não concordava com o andamento das coisas. Eu sou muito mais prático. Essa demora propiciou que outros clubes entrassem na negociação”, declarou Brunoro ao jornal.
“Ele [Paulo Nobre] precisa amadurecer”, acrescentou.
Desligado do clube na semana passada, Brunoro revela que tentou contratar Vanderlei Luxemburgo para o Brasileirão, mas que foi voto vencido. Na ocasião, o Palmeiras contratou o técnico argentino Ricardo Gareca, que teve vida curta no clube paulista.
Luxemburgo estava motivado quando recebeu convite, reforçou Brunoro.
Sobre a queixa de que não produziu como gostaria, Brunoro diz que muitas de suas decisões precisavam antes passar pelo crivo de assessores de Nobre [não citou nomes], o que atrasava a definição de diversos assuntos.
“Eu devia ter saído [antes], mas durante toda a minha vida, nunca pedi para sair e sempre tive a esperança de que as coisas poderiam melhorar. Mas sim, acredito que precisava ter um pouco mais de liberdade”.
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