Grêmio depende de liberação e não dá prazo para concretizar compra da Arena

"Eu tinha uma obstinação comigo que era esta situação da Arena. Chegamos a um acordo na parte financeira, ams depois veio a Operação Lava-Jato e ficamos parados. Estamos esperando que nos deem a garantia representada pela liberação do ônus da Arena pra efetuarmos a troca dos imóveis. O Grêmio só entrega o Olímpico nestas condições", disse o vice de futebol Fábio Koff. 

 

Na posse do presidente Romildo Bolzan Júnior, na última semana, Koff recebeu um documento do clube autorizando a seguir negociando tal situação em nome da agremiação. Será o ex-presidente que vai concluir o processo iniciado por ele de revisão de contrato e posterior compra absoluta do estádio. 

 

O Conselho Deliberativo do Grêmio ainda precisa analisar a minuta de contrato e aceitar a compra. Mas tal situação não chega a preocupar o comando do clube. O que coloca o acerto em compasso de espera é o problema envolvendo a empresa que construiu o estádio. 

 

"O problema estava se encaminhando para uma solução. Poderia dizer que aconteceria em dezembro ou janeiro. Posteriormente ficou para fevereiro. Agora não sabemos. Passando este problema da Lava-Jato, já que Brasília está parada nas operações desta magnitude, esperaremos resolver isso. Mas esperamos que liberem a Arena. Entregaremos o Olímpico sem ônus algum. Então não é correto receber a Arena como garantia de um crédito. Não faremos isso em hipótese alguma", completou. 

 

O Grêmio esvaziou o estádio Olímpico, que não será utilizado nem para treinamentos mais. A partir da temporada 2015, as atividades serão todas no CT Luiz Carvalho e os departamentos gremistas já estão instalados na Arena.