Com salário alto e sem proposta, Jô vira problema para Atlético-MG
Afastado do Atlético há 40 dias por indisciplina e atualmente de férias, Jô tornou-se um problema para o Atlético-MG. Os dirigentes desejam negociar o atacante, mas ainda não recebeu proposta. O salário é alto e o técnico Levir Culpi não deseja contar com o centroavante em 2015.
O atacante, que em determinado momento se tornou a esperança de melhora de caixa para o Atlético e era apontado como um dos grandes nomes do clube, viu sua situação no clube mudar depois da Copa do Mundo. Depois de faltar a treinos, Jô envolveu-se num episódio de indisciplina e acabou afastado pela diretoria, ao lado do atacante André e do lateral-esquerdo Emerson Conceição.
Jô tem um dos salários mais altos do elenco, em torno de R$300 mil. A saída do atleta é apontada como importante para aliviar e diminuir a folha salarial alvinegra. Porém, o atacante vive fase de descrédito no mercado nacional e internacional. O atleta, que recebeu sondagem da Europa no começo do ano, tem seu futuro indefinido.
O centroavante chegou a se aproximar do Corinthians na reta final do Brasileirão e começo das férias. O atleta foi ao clube paulista e conversou com funcionários e dirigentes. O desejo do atacante, já revelado por pessoas próximas ao atleta ao UOL Esporte, seria em voltar ao time que o revelou para o futebol.
Porém, a diretoria do clube paulista não demonstrou interesse na contratação de Jô. A aproximação do atleta foi considerada como natural, mas visita de cortesia. Com isso, o atleta segue em situação indefinida para 2015.
O jogador segue passando férias em São Paulo ao lado de amigos e familiares. A ida para a capital paulista aconteceu já em novembro, depois da suspensão do seu contrato com o Atlético, por indisciplina cometida em Curitiba, após o jogo contra o Atlético-PR, pelo Brasileirão.
“Sim, foi balada. No Atlético, quando eu era presidente, eu tive uma conversa com os jogadores. Eu disse para o Jô: 'eu não vou resolver seu problema agora, você tem um problema para você’. Ele voltou e disse que resolveu. Ele está vivo para não me deixar mentir. Eu perguntei se era isso que ele queria, e ele disse que sim. Então eu falei: 'não me faça de moleque, não me faça passar carão'. Foi isso que aconteceu”, contou o ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, a Fox Sports.
A diretoria atleticana evita comentar oficialmente sobre o futuro de Jô, André e Emerson Conceição. Porém, não escondem que os três atletas se tornaram problema, já que não possuem até o momento mercado. Os dirigentes prometem em janeiro, caso não aconteça uma negociação, decidirá o que fazer com os indisciplinados.
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