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Cruzeiro oferece valorização a Lucas Silva, mas agente não descarta recusa

Jovem volante Lucas Silva está na mira do Real Madrid e Arsenal - Leonardo Soares/UOL
Jovem volante Lucas Silva está na mira do Real Madrid e Arsenal Imagem: Leonardo Soares/UOL

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

17/12/2014 06h00

As investidas recentes de Real Madrid e Arsenal fazem com que o Cruzeiro se movimente nos bastidores para segurar Lucas Silva na Toca da Raposa II. A diretoria celeste recusou duas propostas consecutivas dos merengues e ofereceu um contrato com aumento salarial e vigência máxima (cinco temporadas) para que o volante descarte a possibilidade de ir para a Europa na atual janela de transferências. O estafe do atleta, contudo, não descarta a ida para o exterior.

A cúpula celeste confirmou, na segunda-feira, que apresentou uma proposta ao meio-campista. A situação foi confirmada no dia seguinte pelo empresário Luiz Rocha. Ele, todavia, cogita a possibilidade de levá-lo para um clube estrangeiro.

“O que está acontecendo é o que foi divulgado pela mídia. Recebemos uma proposta do Cruzeiro para renovar o contrato e não vou falar mais nada sobre isso. Quanto à uma possibilidade de transferência, o que tenho a dizer é que a janela europeia sequer foi aberta ainda”, disse ao UOL Esporte.

O intuito da cúpula cruzeirense é que o meio-campista sinta-se valorizado em Belo Horizonte e, por isso, siga no Brasil com vencimentos ligeiramente inferiores ao que receberia fora do país na assinatura do primeiro contrato com um grande clube europeu.

Embora tente a renovação de Lucas Silva, o Cruzeiro exige no mínimo 15 milhões de euros (R$ 51,3 milhões na cotação atual) para liberá-lo. O Real Madrid fez duas propostas ao clube. A primeira atingiu o valor de 12 milhões de euros, enquanto a segunda alcançou 14 milhões de euros. Ambas foram recusadas pela diretoria celeste.

O Arsenal ainda não apresentou uma oferta oficial ao bicampeão brasileiro. Os gunners, contudo, estariam dispostos a desembolsar o montante exigido pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares, de acordo com a imprensa britânica.