Com 5 mil torcedores e clima de jogo, Inter inaugura estátua para Fernandão
Mais de 5 mil colorados estiveram no pátio do Beira-Rio nesta quarta-feira (17) para render mais uma homenagem ao ídolo Fernandão, morto em junho em acidente de helicóptero. Uma estátua de quase três metros banhada em bronze foi revelada e tornou-se motivo de celebração aos aficionados. A data coincide com o aniversários de 8 anos do título da Libertadores de 2006.
A estátua fica em uma praça montada na entrada do Beira-Rio no lado oposto ao Gigantinho. Foi montado um espaço diferenciado com bancos para receber aficionados em dias de jogo. O novo monumento fica próximo ao memorial espontâneo feito pelos torcedores na data da morte de Fernandão. A antiga Central de Visitantes do estádio, que ficará também conservada.
A torcida do Inter, desde o começo da tarde, deu clima de jogo ao pátio do Beira-Rio. Foram músicas, sinalizadores, bandeiras, instrumentos, tudo que Fernandão estava acostumado a ver do campo. E em sua homenagem. Houve ainda apresentações musicais e muita emoção em discursos de dirigentes e familiares.
É a terceira homenagem a Fernandão já prestada. A primeira partiu dos torcedores nos recados escritos na Central de Visitantes. A segunda foi o Memorial Fernandão Eterno, exposto em uma parede interna do Beira-Rio. O clube ainda usou a marca do rosto do ex-atacante no número 9 da camisa e também prestou reverências com missas e lembrança em jogos.
A estátua pesa 261 Kg, é toda feita de bronze. Foi feita com base em 10 anos de registros fotográficos do fotógrafo Marcelo Campos. Os artistas responsáveis foram Itabor Rodrigues e Nina Eick.
"Eu queria agradecer ao povo gaúcho e a torcida do Inter. Agradeço a todos por ter feito algo desta forma. Todos que trabalharam aqui com ele. Fernando encontrou aqui um lar e uma família. No coração, hoje é como se todos perdessem um membro da família. O grito de vamos, vamos Inter ficará para sempre no Beira-Rio", disse Fernanda, viúva do ídolo.
Estiveram presentes, ainda, ídolos daquela conquista da Libertadores de 2006 como Índio, Iarley e Alex.
Fernandão morreu dia 8 de junho no município de Aruanã, em Goiás. Como jogador, se consolidou como maior ídolo da história do Inter, sendo capitão das conquistas da Libertadores e do Mundial de 2006. Ainda passou pelo clube como diretor técnico e também treinador.
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