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Times ingleses pedem até R$ 2500 para crianças entrarem em campo com o time

Manchester United é um dos clubes que não cobra pelo privilégio - EFE/EPA/PETER POWELL
Manchester United é um dos clubes que não cobra pelo privilégio Imagem: EFE/EPA/PETER POWELL

Do UOL, em São Paulo

18/12/2014 19h49

Para um pai que quer despertar no filho a paixão por um clube de futebol, colocar a criança para entrar em campo com o elenco, sentir a emoção do estádio e ainda ganhar brindes e tour pelo estádio pode ser um bom negócio. Na Inglaterra, é tão importante que alguns clubes estão cobrando até 600 libras (R$ 2500) para ver seus pequenos representantes acompanharem o elenco até o gramado.

De acordo com o jornal The Guardian, esse é o valor pedido pelo West Ham, o mais caro da Inglaterra. Além dele, outros clubes que cobram são o Queens Park Rangers e o Swansea City, ambos por 450 libras (R$ 1800). Já o Newcastle vende pacotes que incluem ingresso e, entre outras coisas, a possibilidade de acompanhar o time a campo, ao preço de até 4 mil libras (R$ 16 mil).

Ao jornal, o ministro do Trabalho, Clive Efford, fez duras críticas, afirmando que crianças de pior condição financeira jamais terão a oportunidade de serem mascotes das equipes se elas continuarem cobrando altos valores por isso. Quem paga por esse privilégio ganha costuma ganhar uniforme completo, ingressos, bolas autografadas e fotos feitas pelo próprio clube.

Mesmo os clubes que cobram pela vaga de mascote oferecem limitadas vagas gratuitas. Outros, curiosamente os mais conhecidos pelo mundo, não cobram nada pelo privilégio. É o caso de Chelsea, Arsenal, Liverpool, Manchester City e Manchester United.