Atlético-MG confirma adesão ao Refis e alivia a situação financeira
O Atlético-MG confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, a decisão do Tribunal Federal de Brasília acolhendo integralmente recursos do clube, restabelecendo a validade do acordo de adesão ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal), do governo federal, para refinanciar dívidas fiscais.
A partir de agora, portanto, o clube está livre dos bloqueios de suas receitas, “retornando ao seu funcionamento normal, com as dificuldades inerentes do futebol brasileiro da atualidade”, de acordo com o departamento de comunicação.
A situação envolvendo o Atlético e a Fazenda Nacional teve início em agosto do ano passado, quando o clube negociou o meia-atacante Bernard para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Desde então, a diretoria não pôde se apossar do dinheiro para solucionar os problemas referentes à saúde financeira do clube.
Em agosto deste ano, foi divulgado um acordo com a Fazenda Nacional e a opção pelo Refis, programa de parcelamento das dívidas do Governo Federal. O clube mineiro reduziria as dívidas de R$ 270 milhões para R$ 190 milhões e teria 15 anos para efetuar o pagamento.
No primeiro acerto entre as partes, o Atlético daria R$ 25 milhões dos R$ 37 milhões ainda retidos na Fazenda Nacional referentes à venda de Bernard e pagaria o restante em 180 meses.
O abatimento de R$ 80 milhões da dívida pela negociação inclui juros e correções monetárias. Dessa forma, R$ 12 milhões deveriam ser liberados para o Atlético, lhe permitindo colocar as contas em ordem. A negociação se arrastava há um ano. Bernard foi vendido para o Shakhtar em agosto de 2013, por 25 milhões de euros ou R$ 77 milhões.
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