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Monopólio? Patrocinador de Fla, Flu e Bota também negocia com o Vasco

Neville Proa (c) é presidente do grupo Viton 44, com marcas como Guaravita e Guaraviton - Vitor Silva / SSPress
Neville Proa (c) é presidente do grupo Viton 44, com marcas como Guaravita e Guaraviton Imagem: Vitor Silva / SSPress

Bernardo Gentile e Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/12/2014 13h46

Após acertar um novo acordo com o Flamengo e firmar um patrocínio com o Fluminense, a empresa “Viton 44”, que também discute uma renovação com o Botafogo, negocia agora com o Vasco.

As conversas tiveram início recentemente e partiram do Cruzmaltino. O clube procura um substituto para expor sua marca na manga da camisa, em substituição ao guaraná “Tron”.

“O Vasco me procurou para negociar um patrocínio na manga, mas ainda não chegamos a um acordo. Mandei um email para eles dizendo que a negociação ficará para o ano que vem, pois saio de viagem neste sábado e só volto dia 4 de janeiro”, informou ao UOL Esporte o presidente da Viton 44, Neville Proa.

A nova parceria da empresa com o Flamengo vai render R$ 20 milhões pelo uso das costas e das mangas da camisa. Com o Fluminense, o acordo foi de R$ 14 milhões em 2015 e pouco mais de R$ 20 milhões em 2016 por frente e costas da camisa.

Já o Botafogo tem a situação mais complicada. O clube possuía um contrato de exclusividade com a empresa, onde recebeu R$ 25 milhões em 2014, mas a mesma não quis renovar nestes moldes para 2015. 

O Alvinegro, então, precificou os locais da camisa e sugeriu que a Viton 44 escolha um para expor sua marca. Até o momento, ambas as partes não chegaram a um denominador comum.

Vasco negocia renovação com a Caixa
Paralelamente às conversas com a Viton 44, o Vasco negocia a renovação de contrato com seu patrocinador master, a Caixa Econômica Federal. Após saldar suas dívidas com a Receita Federal, o clube aguarda a obtenção das certidões negativas de débito para direcionar a execução do novo acordo. Presidente do Cruzmaltino, Eurico Miranda deseja um aumento nos valores da parceria, que em 2014 geraram R$ 15 milhões. A ideia é que um possível novo vínculo atinja a casa dos R$ 20 milhões.