Topo

Caçula entre os treinadores do Rio, Doriva quer 'surpreender' no Vasco

Doriva diz estar se preparando para se consolidar na carreira de treinador - Marcelo Sadio/Vasco
Doriva diz estar se preparando para se consolidar na carreira de treinador Imagem: Marcelo Sadio/Vasco

Bruno Braz

Do UOL, em Pinheiral (RJ)

09/01/2015 11h54

Entre os quatro treinadores dos grandes clubes do Rio de Janeiro, Doriva, sem dúvida, é o que acumula menos tempo na função. Prestes a enfrentar o multicampeão Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, o experiente René Simões, do Botafogo, e o não tão rodado Cristóvão Borges, do Fluminense, ele não se incomoda com o rótulo de “caçula”, mas avisa que trabalhará para “surpreender” a todos a partir do Campeonato Carioca.

“É a verdade. De todos esses, o que tem menos tempo de treinador sou eu, mas me sinto preparado. Estou com a mesma ambição que tive como atleta. Espero poder surpreender. São grandes treinadores, têm muito sucesso nos trabalhos que fazem, mas também estou me preparando e me atualizando para poder fazer com que a equipe jogue no mais alto nível”, disse o técnico de 42 anos.


Sempre com um discurso de humildade, Doriva fez questão de enaltecer os companheiros de profissão que estão à frente do Cruzmaltino no Estadual. O treinador, porém, enfatiza que vem se especializando.

“Tenho o conhecimento que adquiri como atleta, mas logicamente existe o peso de se ter uma experiência à frente de equipes. O Luxemburgo e o René são treinadores super consagrados e o Cristóvão engrenou mais recentemente. Estou buscando meu espaço, tenho muitas aspirações na carreira e espero me consolidar”, declarou.

Ainda de mudança para o Rio de Janeiro, Doriva garante que suas primeiras impressões têm sido as melhores da cidade e dos novos companheiros de trabalho.

“A primeira impressão do povo carioca está sendo a melhor possível. É um povo simpático e me senti muito bem recebido pelos cariocas, pela imprensa, pelos companheiros de trabalho...”, disse.

O treinador iniciou a carreira recentemente e já teve uma ascensão meteórica, sendo campeão paulista de 2014 com o modesto Ituano. Em seguida, transferiu-se para o Atlético-PR, mas acabou ficando apenas oito jogos no time paranaense.

Antes de acertar com o Vasco, ele havia assinado com o Botafogo (SP), mas com a proposta inesperada do Cruzmaltino, optou pela rescisão.