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Guilherme vê desfecho positivo em novela que já dura seis meses

Guilherme mostrou otimismo sobre sua atual situação no Atlético-MG - Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG
Guilherme mostrou otimismo sobre sua atual situação no Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG

Do UOL, em Belo Horizonte

09/01/2015 07h00

Atlético-MG e Ivan Suárez, empresário de Guilherme, se reuniram na última quarta-feira para tentar definir o futuro do jogador, ainda sem saber o que fica no clube. De contrato válido até o mês de março, jogador e clube ainda não encontraram uma forma de resolver a situação que começou em julho de 2014, ainda na gestão de Alexandre Kalil, e foi se arrastando até o princípio deste ano.

“Com o Kalil já tinham paralisado há muito tempo as conversas. Conversamos na final da Recopa e parou depois disso. A de ontem (quarta) eu não participei, foi o meu empresário. Mas pelo que eu vi, parece que teve coisa boa”, falou o jogador, em sua primeira entrevista na pré-temporada.

Um dos empecilhos que poderiam contribuir para a novela seria a pedida salarial de Guilherme. Precisando enxugar a folha de pagamento, o Atlético-MG estaria disposto a manter o atual vínculo com o atleta sem fazer loucuras, o que não é o caso, segundo o próprio jogador.

“São questões de contrato, nada que o clube não pode arcar, nada fora dos padrões. É uma coisa que sinto, que quero ficar porque precisam de mim. Não por ser um rombo de um investimento. Quero que me queiram por gostarem de mim”, acrescentou.

Outro fator que deixa alguns torcedores com a pulga atrás da orelha é o custo-benefício de Guilherme. Esse fator, no entanto, parece não ser o problema. Assim como o presidente do clube, Daniel Nepomuceno, o jogador vê uma boa evolução em sua condição física desde que chegou ao clube, em 2011.

“O ano de 2014 foi proveitoso, tive duas lesões musculares. 90% delas ou mais poderiam ser evitadas. Mas ocorreram perto de jogos importantes, de uma classificação e uma final, aí a gente ia no sacrifício. Uns reagem melhor, outros sentem e pioram. Se puxar ano a ano, 2011, 2012, 2013 e 2014, só tive evolução. E a tendência é melhorar.”, finalizou.