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Apoiado por investidor, chileno quer deixar Santos para fechar com Cruzeiro

Eugenio Mena está próximo de acordo com o Cruzeiro. Jogador não deve seguir na Vila Belmiro - Alexandre Schneider/Getty Images
Eugenio Mena está próximo de acordo com o Cruzeiro. Jogador não deve seguir na Vila Belmiro Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

11/01/2015 09h05

O Cruzeiro intensifica as negociações para anunciar o empréstimo de Eugenio Mena até dezembro deste ano. O lateral esquerdo e o grupo Teisa (Terceira Estrela Investimentos), responsável por dar aporte financeiro na transação do chileno para a Vila Belmiro, aceitam o empréstimo ao bicampeão brasileiro, mas sofrem com a resistência da diretoria do Santos, que pretende uma compensação para liberá-lo.

Com o apoio dos investidores, o clube da Baixada Santista desembolsou R$ 7,7 milhões para tirar o jogador, de 26 anos, da Universidad de Chile em 2013. O parceiro do dos paulistas força uma saída com o intuito de recuperar o montante utilizado na contratação do atleta que interessa ao técnico Marcelo Oliveira.

Diante da pressão sofrida por empresários do atleta e do grupo Teisa, a cúpula do Santos admite realizar o negócio de uma forma diferente da pretendida inicialmente (transferência em definitivo). Há a possibilidade de a negociação envolver troca de atletas, uma vez que o Cruzeiro não pretende gastar além dos salários de Mena.

Ainda não há previsão para o desfecho das negociações, mas a expectativa de ambas as diretorias é que tudo seja definido no início desta semana. Membros da cúpula e da comissão técnica cruzeirenses acreditam que o ideal é acertar com o lateral esquerdo antes dos amistosos diante de Londrina e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

A chegada de Eugenio Mena à Toca da Raposa II ocorre em substituição à venda de Egídio para o Dnipro Dnipropetrovsk, da Ucrânia. O lateral esquerdo deixou o clube mineiro na última quarta-feira por aproximadamente 2 milhões de euros. O Cruzeiro, no entanto, tem direito apenas a uma taxa de vitrine, já que os direitos do atleta pertenciam ao empresário Eduardo Uram.