Técnicos finalistas da Fifa elogiam colegas brasileiros, apesar da Copa
Na quinta edição do prêmio da Fifa para o melhor técnico da temporada, o Brasil ainda não conseguiu fazer um único finalista. Neste ano, a glória é disputada por um italiano, um alemão e um argentino. E todos eles dizem crer que os colegas brasileiros estão no mesmo patamar de excelência, apesar da falta de indicações.
O prêmio de melhor técnico do ano será entregue nesta segunda-feira em Zurique, na Suíça. Carlo Ancelotti, Diego Simeone e Joachim Lowe estão na disputa.
"Não acho que o Brasil não tem bons treinadores. (Luiz Felipe) Scolari é um grande treinador. Às vezes os profissionais são julgados pelos resultados. Isso não significa que (o Brasil) não tem grandes treinadores", comentou Carlo Ancelotti, campeão da Liga dos Campeões pelo Real Madrid em 2014.
"Eu compartilho essa visão. O Brasil tem jogadores maravilhosos, bem treinados. Seus jogadores alcançam os melhores times do mundo. Definitivamente o Brasil tem grandes treinadores", endossou Joachim Lowe, campeão do mundo pela Alemanha no ano que passou.
Se os brasileiros não vêm atingindo sucesso internacional nos últimos anos, o mesmo não se aplica aos argentinos. O símbolo do bom momento dos treinadores do país é Diego Simeone, atual campeão espanhol pelo Atlético de Madri e vice da Liga dos Campeões.
Também para Simeone a ausência de brasileiros na premiação não significa incapacidade.
"Os técnicos são julgados por resultados. É verdade que o Brasil não teve a Copa do Mundo dos sonhos, mas isso não significa que não tenha grandes treinadores", declarou o argentino.
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