Camaronês teve de deixar até a filha para trás para defender o Cruzeiro
O Cruzeiro não mediu esforços para anunciar a contratação de Joel durante o mês passado. E os dirigentes do clube não podem negar que o atacante também fez seus sacrifícios para defender o bicampeão nacional. Natural de Nkongsamba, em Camarões, o atleta teve que se distanciar de Sophie, sua filha brasileira de quatro anos, e de Agostín, seu descobridor, para atuar pela equipe comandada por Marcelo Oliveira.
O jogador teve uma filha com uma brasileira quando jogou pelo Iraty, do Paraná. Após o término com a namorada da época, ele se transferiu para Londrina, no mesmo estado. Embora estivesse cerca de 330 quilômetros distante da garota, nunca perdeu o contato e sempre fez o máximo para tê-la ao seu lado.
A situação foi idêntica no Coritiba. No clube da capital paranaense, a distância era menor, mas Joel manteve o contato com Sophie e seguiu encontrando-a com bastante frequência enquanto esteve no Couto Pereira. O perfil do camaronês no Instagram, inclusive, conta com várias publicações declarando amor à garota, a quem ele se refere como ‘princesinha’.
Em Belo Horizonte, a distância para a sua herdeira aumenta. O jogador estará mais de mil quilômetros distante de Sophie e terá que aproveitar as raras folgas na Toca da Raposa II para ir a seu encontro em Irati, no interior do Paraná.
Receber a filha, em janeiro, também não é uma opção viável para Joel. Concentrado no centro de treinamentos cruzeirense desde segunda-feira para a realização da pré-temporada, ele deve se mudar para um hotel da capital mineira entre o fim do mês e o início de fevereiro. Posteriormente, o centroavante de 21 anos vai procurar um apartamento na cidade.
A dor da distância não assola o atleta somente por conta de Sophie. O atacante também não está ao lado de Agostín, fiel escudeiro e responsável por descobrir seu talento para o futebol ainda no país africano.
O descobridor camaronês até acompanhou Joel nos primeiros dias em Belo Horizonte, mas na sequência retornou a São Paulo, onde tem residência fixa. O jogador ainda não confirmou se terá o tutor ao seu lado nas montanhas de Minas Gerais, mas a expectativa é que eles voltem a morar juntos para que Agostín siga como uma espécie de ‘faz-tudo’ do centroavante.
Embora esteja distante de seus principais vínculos em terras brasileiras, o atacante está acostumado a sentir saudade, já que os seus parentes estão em outro continente. Recentemente, o empresário Sérgio Malucelli, gestor do Londrina, contou sobre a ligação do atleta com os seus familiares de Camarões.
“Eu dei um computador logo que ele chegou ao Brasil. Ele falava com a família todos os dias. Até hoje, sei que eles mantêm contato sempre”, declarou em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
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