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Presidente do Santos culpa 'fofoqueiro' por briga na Justiça com Aranha

Friedemann Vogel/Getty Images
Imagem: Friedemann Vogel/Getty Images

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

22/01/2015 12h43

O presidente Modesto Roma culpou o vazamento de notícias para explicar a insatisfação do goleiro Aranha. Para o mandatário, o camisa 1 acionou o alvinegro praiano na Justiça ao descobrir pela imprensa que o clube estava negociando a contratação de Jefferson, do Botafogo-RJ.

Jefferson confirmou as negociações com o Santos durante a entrevista coletiva que concedeu para explicar a sua renovação com o clube carioca.

“Saiu uma notícia de que o Santos queria contratar o Jefferson. Por conta disso, o goleiro do clube se sentiu aborrecido e entrou na Justiça”, afirmou Modesto Roma, que reclamou bastante do vazamento de notícias.

“A primeira coisa do planejamento é o fim da fofoca, enquanto estivermos informações em fofoca vai ser essa encrenca. Por enquanto tudo isso é fofoca, quem tinha que ir embora, foi embora. Estamos criando fatos de fofoca e de desestabilização. Parei de entrar no Facebook porque o que está ali é um momento de desestabilização. O Dagoberto não vinha aqui agora de manhã porque ele tem mais o que fazer. Sabe por que ele veio? Para pararem com essa história. Chega, deixa de bobagem, eu sei que a vida está dura, não tem informações, mas criar notícias é coisa para estagiário, não profissional”, disse.

O dirigente santista confirmou o interesse do clube na contratação do atacante Walter, do Fluminense, mas ressaltou que fará de tudo para não revelar detalhes de contratações antes de o acordo ser fechado.

“Vamos por partes e vamos esclarecer. Walter é um jogador que interessa dentro de determinadas condições. Negociamos, quando surgir a realidade você vai saber, não dá para ficar anunciando cada contratação quando estão sendo feitas. Eu sou que o jornal X, está querendo o jornalista Y. Vai acontecer quando tiver que acontecer. O departamento de RH não é algo da imprensa. Da mesma forma as contratações do Santos, feito com seriedade, preservação de imagem de todas as pessoas, não dá para soltar balão de ensaio, pois cria expectativa na torcida, nos adversários”, declarou.

O UOL Esporte apurou que a Unimed, ex-parceira do clube carioca, se propôs a pagar parte do salário de Walter na Vila Belmiro.

Os dirigentes santistas foram informados que Walter recebe cerca de R$ 200 mil e que a empresa está disposta a desembolsar R$ 75 mil mensais para vê-lo no Santos.

O problema é que o empréstimo do atacante até o final deste ano custaria ao clube paulista quase R$ 2 milhões. Isso porque Walter tem contrato com o Fluminense até dezembro, mas pertence ao Porto, de Portugal. O vínculo do atleta com o clube português só termina no final de 2017.

Além de Walter, o Santos negocia com o goleiro Vanderlei e o zagueiro Leandro Almeida, do Coritiba.