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D. Aguirre admite jogo fraco do Inter e quer crescer com 'dor da derrota'

Técnico uruguaio disse que tropeço para o Shakhtar pode fazer Inter crescer rápido - Jeremias Wernek/UOL
Técnico uruguaio disse que tropeço para o Shakhtar pode fazer Inter crescer rápido Imagem: Jeremias Wernek/UOL

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

23/01/2015 23h00

Diego Aguirre não fugiu da realidade e admitiu que o Internacional jogou pouco contra o Shakhtar Donetsk, nesta sexta-feira (23). Nas palavras do treinador, o Colorado precisa aprender com a derrota de 2 a 1 em pleno Beira-Rio. Ainda segundo o uruguaio, o tropeço pode ser benéfico. Dando uma lição para o time se aprontar antes da Libertadores.

“Nosso objetivo está colocado, não é um jogo, e às vezes é bom ter uma derrota para pensar aquilo que temos que melhorar. Para pensar que temos que trabalhar muito, ter sacrifício. Às vezes as derrotas são boas, elas ensinam. Não fomos bem, mas as derrotas ajudam”, disse Aguirre. "Às vezes as derrotas ajudam a despertar um lado do time e para mostrar que não vamos vencer só por ser um clube grande, por ser o Inter. Prefiro perder agora, ainda tendo tempo para evoluir", acrescentou.

Se o desempenho foi levado realmente em conta, a ajuda será grande. No primeiro tempo o Inter foi dominado por completo. Sucumbiu diante de uma marcação pressão e ataque para lá de veloz. Fred, Douglas Costa e Alex Teixeira dizimaram a dupla de volantes formada por Nilton e Willians.

“Fomos superados por uma equipe com mais ritmo, velocidade, entrosamento. Penso que temos que melhorar como equipe. E claro que o rendimento individual vai crescendo”, comentou o técnico charrua. “Acho que cometemos muitos erros na saída de bola, algo que normalmente não vai acontecer. Temos gente de grande nível, muita qualidade. E que estão em uma etapa que não é a de 100%”, completou depois.

Na etapa final o Inter melhorou e o Shakhtar parou – até pelo aspecto físico. Aránguiz descontou, mas não livrou Diego Aguirre de sua primeira derrota no novo emprego. Logo no segundo jogo, logo na estreia em um Beira-Rio com mais de 30 mil pessoas. Restam os ensinamentos, então.