Topo

Inter terá presidente improvisado no futebol após morte por infarto

Vitorio Piffero ficará como vice de futebol do Inter até segunda ordem - Rafael Cabeleira/Divulgação
Vitorio Piffero ficará como vice de futebol do Inter até segunda ordem Imagem: Rafael Cabeleira/Divulgação

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

26/01/2015 06h00

O Internacional terá uma improvisação em seu organograma até segunda ordem. Após o falecimento de Luiz Fernando Costa, vítima de um infarto, o clube gaúcho definiu que o presidente Vitorio Piffero passará a acumular a função de vice de futebol. Para tanto, um outro arranjo deixará as áreas administrativas com os demais dirigentes eleitos em dezembro passado. A mexida temporária pode se tornar fixa pela falta de candidatos ao cargo.

A escolha por Luiz Fernando Costa, 53, havia surpreendido quem circula pelo Beira-Rio, mas acabou sendo uma jogada perfeita. Com ele, Piffero ganhou um antigo dirigente da Federação Gaúcha de Futebol, atualizado nos trâmites junto à CBF. E também não deixou brecha para disputas políticas pelo cargo. O falecimento, sendo assim, reabre o leque de opções.

Piffero, em um primeiro momento, passa a trabalhar diretamente com o técnico Diego Aguirre e o vestiário. Como já fizera antes, na dobradinha com Fernando Carvalho em 2005/2006. Passarão por ele os negócios de entrada e saída de jogadores - já que o próprio treinador uruguaio admitiu que o clube ainda pode buscar mais um reforço.

Para que o presidente se aproxime das demandas do vestiário, os vice eleitos Pedro Afatatto e Luiz Henrique Nuñez centralizaram os assuntos da administração e gestão do clube.

Outro tema que será tratado pelo presidente multitarefas será a renovação contratual de Alex. O meia já disse que não assinará pré-contrato com outro clube, mas ainda aguarda uma reunião formal para tratar do assunto. Logo na arrancada do ano a diretoria pediu tempo para buscar reforços e adiou o encontro.

Luiz Fernando Costa foi sepultado no final da tarde deste domingo, no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre. Ao longo do dia, ele foi velado no salão do Conselho Deliberativo do clube, no estádio Beira-Rio. A morte causou comoção até no Grêmio, que se solidarizou com o falecimento do dirigente rival. Diego Aguirre afirmou ter ficado chocado com o passamento do cartola - que foi vital em sua contratação, no mês passado.