Lucas Lima recusa Europa por seleção e não teme concorrência de Elano

O meia Lucas Lima alega que a seleção brasileira foi principal motivo que o fez recusar uma proposta do Torino, da Itália, e outra do futebol chinês, para permanecer no Santos. O camisa 20 acredita que pode chegar a seleção de Dunga nesta temporada atuando no alvinegro praiano.

“Acho que esse primeiro semestre pode me levar à seleção brasileira. Quero ser campeão Paulista. É o primeiro campeonato que a gente vai jogar, estamos em um ritmo de treinamento muito forte, uma boa pré-temporada, manteve uma base boa do ano passado e chegaram caras experientes para somar ao nosso grupo. É um time muito qualificado”, afirmou o meia.

Um dos poucos destaques do Santos na temporada passada, Lucas Lima não teme sequer a concorrência com o meia Elano, ídolo do clube e que atua em sua posição.  

“Só vou garantir a vaga só nos jogos. Provando, a cada jogo, que posso ser titular. Isso é bom para não acomodar. Chegou o Elano que joga nessa posição, o Santos está muito bem de meia, tem o Serginho que está subindo de nível. Isso serve para dar um “trevo” na cabeça do professor”, disse.

O contrato de Lucas Lima com o Santos termina no dia 31 de dezembro de 2017. A multa rescisória do meia está estipulada em 60 milhões de euros – cerca de R$ 195 milhões.

Na primeira semana de mandato, a nova diretoria do Santos ainda comprou parte dos direitos de Lucas Lima, já que o clube detinha apenas os direitos federativos. Um investidor misterioso, já que o alvinegro praiano não revelou o parceiro, depositou a quantia de R$ 968 mil para comprar 10% dos direitos econômicos que pertenciam ao Internacional.

Agora, os direitos econômicos do jogador ficam divididos da seguinte forma: 10% para o clube paulista, 80% para a Doyen Sports e 10% para a empresa do agente do meia, Edson Khodor.

Além dos 10%, o Santos ainda terá direito a 20% do lucro que a Doyen obter em um futura venda de Lucas Lima.