Presidente do Cruzeiro considera reintegrar Dagoberto após afastamento
Dagoberto teve as férias prolongadas pela diretoria do Cruzeiro para procurar um novo clube para a atual temporada. Ao término do período de descanso, o atacante passou a treinar em horário diferente do restante do grupo na Toca da Raposa II e ainda não sabe qual será o seu destino. O presidente Gilvan de Pinho Tavares, contudo, não descarta a possibilidade de reintegrá-lo ao elenco.
Embora evite falar sobre a situação do jogador, de 31 anos, que tem contrato com o bicampeão brasileiro até dezembro, o mandatário diz que a sua utilização no plantel do Cruzeiro depende de Marcelo Oliveira.
“Estamos tendo todo carinho com ele, até porque é atleta nosso. Estamos tentando uma solução, se ele não sair (do Cruzeiro), de voltar ao plantel. Não depende da diretoria. Vai depender dele e do treinador”, afirmou.
Gilvan de Pinho Tavares ainda fez uma análise da declaração de Dagoberto à TV Globo Minas sobre ‘a falta de carinho’ da cúpula com a sua situação. O cartola assegura que não houve problema do jogador com os dirigentes.
“No futebolbrasileiro, está muito difícil colocar jogadores em todos os clubes, pelo salário. O Dagoberto sabe que a diretoria teve todo carinho com ele, o problema não foi com a diretoria e ele sabe disso, ele não poderia falar isso (que está insatisfeito com a diretoria)”, comentou.
Na semana passada, o jogador comentou o afastamento e demonstrou chateação com os membros da direção cruzeirense, além de admitir que sente-se injustiçado por sua situação na Toca da Raposa II.
“Veio até a mim essa situação de umtempo maior de férias e que eu poderia buscar outro clube. É isso que estou fazendo, nunca questionei isso. Ao contrário, minha família está muito bem, meus filhos são muito felizes aqui hoje, então isso veio até a mim. Nunca houve o Dagoberto pedindo isso. Deixando muito bem claras as coisas, eu sou muito feliz em Belo Horizonte”, declarou.
“Acho que essa é a palavra que eu sinto hoje (frustrante). E que dói. O relacionamento sempre foi muito tranquilo, nosso grupo é muito bom, sempre brincávamos muito, então não sei. Mas é a vida, tem coisas da vida que a gente não entende e o que mais existe no futebol é injustiça”, acrescentou.
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