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Levir vê Tupi mais difícil do que Shakhtar e quer Atlético-MG mais calmo

Levir Culpi comandou o Atlético-MG na estreia do Mineiro, diante do Tupi - Buda Mendes/Getty Images
Levir Culpi comandou o Atlético-MG na estreia do Mineiro, diante do Tupi Imagem: Buda Mendes/Getty Images

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

01/02/2015 22h38

O Atlético-MG começou bem a temporada. Depois de vencer o amistoso com o Shakhtar Donetsk, o time alvinegro ganhou também na estreia do Campeonato Mineiro, ao bater o Tupi por 2 a 0. Apesar da boa atuação neste domingo, o técnico Levir Culpi quer ver mais da sua equipe. Tanto que o treinador atleticano ressaltou que a partida diante da equipe de Juiz de Fora foi mais difícil.

Se contra os ucranianos o desafio era amigável, mesmo contra uma equipe com jogadores de seleções que disputaram a Copa do Mundo e que está classificada para as oitavas de final da Champions League, o clima de competição deixou o jogo com o Tupi tenso. Por isso, Levir não teve dúvidas ao afirmar que o Atlético teve muito mais dificuldade contra a equipe do interior do que contra um milionário europeu.

“Percebi que esse jogo contra o Tupi foi mais difícil, achei engraçado isso. O jogo ficou meio confuso algumas vezes. O Shakhtar também criou algumas oportunidades, mas nós fizemos quatro gols e tivemos ótimos momentos. E esse jogo se desenrolou diferente. Por aí você tem que se preparar para uma surpresa desagradável, mas ainda bem que não aconteceu”, comentou o treinador atleticano, que já esperava sua equipe mais intensa no começo da partida e administrando na sequência.

“Foi mais ou menos dentro do que a gente esperava. Mas para chegar às finais dos campeonatos, temos que ser muito mais regulares”.

E um dos pontos que o Atlético precisa melhorar é a questão da paciência. Para Levir, seus jogadores reclamaram muito com os árbitros. No entanto, o treinador faz uma ressalva, já que ele também acabou reclamando. Isso é algo que o técnico quer ver diferente nas próximas partidas.

“Essa é uma responsabilidade minha, eu que tenho que controlar. Acontece que eu andei falando com o árbitro também, então não posso cobrar dos jogadores. Estamos em treinamento nesse ponto também. Mais para frente os jogos vão ficar emocionalmente mais agressivo e precisamos ter um controle. A ideia é manter o time e, inclusive, o técnico sem falar muito.