Grêmio aproveita saídas e costura acordos "2 em 1" por velhas dívidas
O Grêmio já se desfez de 12 jogadores do seu elenco que terminou 2014 e está em vias de negociar Marcelo Moreno. Cada transferência alivia a folha salarial, mas também resolve antigas pendências do clube. O adeus do boliviano será mais um caso de “dois em um”, pois ajudará a liquidar uma dívida com o Shakhtar Donetsk e o Cruzeiro. Até Douglas Grolli vai auxiliar na quitação de valores.
Moreno tem proposta do Changchun Yatai, da China – mesmo clube que levou Barcos –, e com a saída dele o Grêmio conseguirá: reduzir a folha salarial em cerca de R$ 350 mil e quitar dívida com o Shakhtar pela compra dos direitos, realizada no final de 2011.
Além disto, Douglas Grolli também reforça a política atual na Arena. O zagueiro está sendo negociado com o Cruzeiro, após ser emprestado para a Chapecoense em 2014. A ida dele antes do fim do contrato (que termina em maio), significa o abatimento da dívida tricolor em relação a Marcelo Moreno. O clube gaúcho tinha de arcar com parte dos vencimentos do boliviano em Belo Horizonte, durante o empréstimo do ano passado.
“Estamos negociando com o Cruzeiro, ele pode ir em um cenário muito positivo para o Grêmio. E de jogador dispensável, podendo ficar livre em maio, se torna ativo para o clube”, disse o diretor executivo do Grêmio, Rui Costa.
Antes, o time gaúcho também sanou dívidas antigas. Pará foi para o Flamengo para resolver valores em aberto de uma negociação com Rodrigo Mendes, no começo do ano 2000. O volante Matheus Biteco também teve parte dos direitos vendidos para gerar receita e ajudar no acordo com os cariocas.
O adeus de Barcos reduziu a folha e evitou uma saída em dezembro sem lucro – tal qual deve ocorrer com Moreno agora. Mas também ajudou a zerar as contas com o Palmeiras, que ainda tinha direito a 15% do jogador. A grana dos chineses igualmente ajudou a pagar valores atrasados ao próprio argentino.
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