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Em jogo marcado por atos contra racismo, Chelsea cede empate com um a menos

Do UOL, em São Paulo

21/02/2015 14h53

 A partida entre Chelsea e Burnley pelo Campeonato Inglês deste sábado (21) foi marcada, além do empate dos blues por 1 a 1, por manifestações dentro e fora de campo contra racismo por conta de episódio envolvendo torcedores ingleses em Paris após a partida entre Chelsea e PSG pela Liga dos Campeões. Jogadores e torcedores demonstraram apoio ao francês vítima de preconceito na última terça (17).

Nas arquibancadas do Stamford Bridge, a torcida do Chelsea levou cartazes relembrando o caso do começo da semana com frases antirracismo. O capitão John Terry também divulgou uma carta ressaltando que o “futebol é para todos e por isso todos amam”. “O que aconteceu no metrô de Paris é inaceitável. O clube reagiu logo contra isso e continuará fazendo isso”, diz Terry. Os jogadores também entraram em campo com camisas em apoio a igualdade.

Enquanto isso, dentro de campo, o Chelsea não teve muitas chances de gol e, com um a menos em campo, não conseguiu vencer o Burnley em casa. 

Fases do jogo: O Chelsea não fez o seu melhor primeiro tempo de jogo no campeonato e não chegou muito ao gol, mesmo tendo Diego Costa de volta ao time titular após cumprir suspensão. Quem abriu o placar foi Ivanovic, depois de bela jogada de Hazard, aos 14 do primeiro tempo.

Hazard era o melhor jogador do Chelsea em campo, distribuindo bem as bolas. Uma delas foi para Diego Costa, que acabou parado pelo goleiro Heaton em defesa difícil.

O Chelsea até foi melhor no segundo tempo, mas o clima esquentou em campo entre Matic e Barnes. Matic acabou expulso.

Pior para o Chelsea, que perdeu poder ofensivo. Com um a menos em campo, Mourinho precisou tirar Oscar de campo e fechar o meio com Ramires. A mudança não adiantou e, para piorar, o Burnley conseguiu o empate com Mee, de cabeça.

Para lembrar: O Chelsea chegou a convidar o francês Souleymane, de 33 anos para assistir ao jogo do clube inglês contra o PSG no dia 11 de março. O convite foi negado pelo francês que explicou “não estar preparado para ir a um estádio de futebol”.